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Economia

- Publicada em 04 de Dezembro de 2019 às 18:56

Investidor renova otimismo com economia e juros voltam a fechar em baixa

Agência Estado
Os juros futuros deram sequência ao movimento de terça-feira (3), com taxas em baixa ao longo de toda a curva a termo, especialmente a partir do chamado miolo. A trajetória continuou sendo ditada pela melhora na perspectiva com a economia, com o dado da produção industrial estendendo o efeito positivo do PIB ontem sobre os negócios. Além disso, o dólar em queda contribuiu para o alívio nos prêmios, num dia também de apetite por ativos de risco no exterior. A despeito do maior otimismo sobre o crescimento, as apostas de corte na Selic voltaram a aumentar nestes dois últimos dias na precificação da curva a termo.
Os juros futuros deram sequência ao movimento de terça-feira (3), com taxas em baixa ao longo de toda a curva a termo, especialmente a partir do chamado miolo. A trajetória continuou sendo ditada pela melhora na perspectiva com a economia, com o dado da produção industrial estendendo o efeito positivo do PIB ontem sobre os negócios. Além disso, o dólar em queda contribuiu para o alívio nos prêmios, num dia também de apetite por ativos de risco no exterior. A despeito do maior otimismo sobre o crescimento, as apostas de corte na Selic voltaram a aumentar nestes dois últimos dias na precificação da curva a termo.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 fechou com taxa de 4,68% (sessão regular e estendida), ante 4,709% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 caiu de 5,901% para 5,82% (regular e estendida). O DI para janeiro de 2025 encerrou em 6,42% (regular e estendida), de 6,491% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 encerrou a 6,73% (regular) e 6,75% (estendida), de 6,811%.
Na esteira dos aumentos de 0,6% e 1,2% do PIB no terceiro trimestre anunciados ontem, hoje o crescimento da produção industrial em outubro ante setembro (+0,8%), ainda que levemente abaixo da mediana das estimativas (+0,9%), sugere que o nível da atividade doméstica seguiu ganhando força no começo do quatro trimestre. Apesar disso, o maior impulso da atividade não traz preocupações sobre o quadro inflacionário que segue, por ora, sujeito a apenas alguns choques, como o de carnes.
André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, afirma que, em tese, a agenda do dia, que ainda teve o IPC-Fipe acima do esperado, sugeria uma postura mais defensiva do investidor. O IPC-Fipe de novembro avançou 0,68%, superando o teto das projeções (+0,62%). "Mas hoje é um dia de entusiasmo para todos os ativos. O sentimento nas mesas é de que as coisas estão indo bem", disse.
A ponta curta, que melhor capta as apostas para a Selic nos próximos meses, continua chamando a atenção mais pelo volume de contratos negociados, hoje acima da média padrão, do que pelo fechamento das taxas, que caíram de forma comedida tanto ontem quanto hoje. De todo modo, a expectativa de queda de 0,50 ponto da Selic na próxima semana, que chegou a perder força nas últimas semanas com a pressão do câmbio, voltou a ganhar espaço.
Segundo o Haitong Banco de Investimento, no fim da tarde, a curva apontava em torno de 80% de chance de redução de 0,50 ponto porcentual e 20% de queda de 0,25 ponto. "Na segunda-feira, estava mais para 65% a 35%", disse o economista-chefe do banco, Flávio Serrano. Para fevereiro, no entanto, o quadro não se alterou substancialmente e segue dividido, com 45% de chance de queda de 0,25 ponto e 55% de possibilidade de manutenção.
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