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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2019 às 17:34

Ouro sobe com busca por segurança após China ameaçar retaliar EUA

Agência Estado
O ouro opera em alta nesta quinta-feira (28), no pregão eletrônico, em meio à busca por segurança no exterior, após a China ameaçar retaliar os Estados Unidos por uma lei americana sobre Hong Kong, e à baixa liquidez, com os mercados americanos fechados pelo feriado de Ação de Graças.
O ouro opera em alta nesta quinta-feira (28), no pregão eletrônico, em meio à busca por segurança no exterior, após a China ameaçar retaliar os Estados Unidos por uma lei americana sobre Hong Kong, e à baixa liquidez, com os mercados americanos fechados pelo feriado de Ação de Graças.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para dezembro era negociado a US$ 1.455,30 a onça-troy, às 16 horas (de Brasília), um avanço de 0,13% em relação ao fechamento de ontem.
A busca por segurança no mercado internacional é impulsionada pela ameaça do governo chinês de retaliar os americanos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter sancionado ontem uma lei em apoio aos manifestantes pró-democracia em Hong Kong, que protestam no território semiautônomo desde março.
O vice-chanceler da China Le Yucheng condenou a decisão de Trump e disse que a legislação é uma "séria interferência em assuntos internos da China e violação do direito internacional". O jornal Global Times, por sua vez, informou que os chineses consideram barrar a entrada de formuladores de lei americanos em Hong Kong, proibindo-os de entrar também na China continental e em Macau.
A lei assinada ontem pelo líder da Casa Branca, que já havia sido aprovada pelo Congresso americano na semana passada, prevê sanções a indivíduos acusados de violar direitos humanos nos protestos no território semiautônomo e uma fiscalização periódica das garantias de liberdade em Hong Kong.
"A incerteza sobre o que acontecerá a seguir na guerra comercial permanece. Em outras palavras, isso deve beneficiar o ouro como um ativo de segurança", avalia Daniel Briesemann, analista de metais do Commerzbank, ao comentar os efeitos das tensões sino-americanas em torno dos protestos em Hong Kong.
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