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Economia

- Publicada em 28 de Novembro de 2019 às 11:03

Petrobras corta investimentos em 10% e reforça foco no pré-sal

Em seu primeiro plano estratégico no governo Jair Bolsonaro, a Petrobras reduziu em 10% a previsão de investimentos para cinco anos e decidiu focar ainda mais seus recursos na exploração do pré-sal. A empresa pretende manter o ritmo de venda de ativos.
Em seu primeiro plano estratégico no governo Jair Bolsonaro, a Petrobras reduziu em 10% a previsão de investimentos para cinco anos e decidiu focar ainda mais seus recursos na exploração do pré-sal. A empresa pretende manter o ritmo de venda de ativos.
O Plano Estratégico 2020-2024, anunciado nesta quinta, traz projeção de investimentos de US$ 75,7 bilhões (cerca de R$ 322 bilhões, na cotação atual), dos quais 85% serão destinados à exploração e produção de petróleo.
O plano anterior falava em US$ 84,1 bilhões (R$ 357 bilhões) para o período entre 2019 e 2023. A Petrobras não explicou as razões para a queda. Durante o ano, porém, a empresa anunciou que não investirá mais em energias renováveis e que venderá metade de sua capacidade de refino.
"Essa alocação [de recursos] está aderente ao nosso posicionamento estratégico, com foco nos ativos de E&P [exploração e produção, especialmente no pré-sal, nos quais a Petrobras tem vantagem competitiva", disse a empresa, em nota divulgada nesta quarta.
A companhia espera colocar em operação 13 novos sistemas de produção de petróleo --que incluem plataformas e equipamentos submarinos. Em 2024, pretende atingir a produção de 3,5 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás) por dia, crescimento de 30% com relação à meta de 2019.
O plano prevê a entrada de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões (R$ 85 bilhões a R$ 127 bilhões) com a venda de ativos. O valor está em linha com o previsto no plano de investimentos anterior, que foi divulgado no fim de 2018, ainda no governo Michel Temer.
A venda de ativos e a maior geração de caixa devem reduzir o endividamento dos atuais US$ 90 bilhões (R$ 382 bilhões) para US$ 60 bilhões (R$ 255 bilhões) em 2021. A meta do plano é chegar a 2024 com o indicador de dívida líquida sobre geração de caixa abaixo de 1,5 vez -era 2,4 vezes no terceiro trimestre.
"A Petrobras do futuro será uma companhia com retorno operacional superior ao custo de capital, posicionada em ativos de classe mundial, com operação focada em óleo e gás", disse a companhia.
Folhapress
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