Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2019 às 14:54

PF investiga pagamento de propina em troca de decisões da Aneel

PF identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da Aneel entre 2010 e 2013

PF identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da Aneel entre 2010 e 2013


ANEEL
A Polícia Federal investiga o possível recebimento de propina por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em troca de decisões favoráveis a empresas de energia, quando ele atuava na agência reguladora.
A Polícia Federal investiga o possível recebimento de propina por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em troca de decisões favoráveis a empresas de energia, quando ele atuava na agência reguladora.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília no âmbito da Operação Elétron, que conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). As informações são da Agência Brasil.
{'nm_midia_inter_thumb1':'', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5c6f03d777ac4', 'cd_midia':8634598, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/gif/2019/02/21/banner_whatsapp_280x50px_branco-8634598.gif', 'ds_midia': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'ds_midia_credi': 'Thiago Machado / Arte JC', 'ds_midia_titlo': 'WhatsApp Conteúdo Link', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '280', 'cd_midia_h': '50', 'align': 'Center'}
A investigação começou em 2016 a partir de suspeitas da CGU de irregularidade em decisões tomadas por diretores da Aneel, entre 2010 e 2013, contrariando pareceres técnicos da própria agência, em benefício de empresas do ramo de energia. De acordo com a PF, o prejuízo aos cofres públicos, a partir dessas decisões, ultrapassou R$ 12 milhões.
Além dos relatórios controvertidos, a investigação apontou que, sete meses depois de deixar a Aneel, o ex-diretor da agência foi nomeado diretor de 13 empresas de energia e abriu uma empresa de consultoria na área. A partir daí, ele e sua nova firma passaram a receber em suas contas bancárias diversas transferências e depósitos de empresas do setor elétrico, que teriam sido beneficiadas por decisões da Aneel.
Ainda de acordo com a investigação, entre 2014 e 2015 houve um aumento de aproximadamente 300%, em relação aos anos de 2011 a 2013, nos valores das contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa. Parte dos depósitos também não consta na declaração de imposto de renda dos dois anos.
Para a PF, esses indícios apontam que as transferências são uma contraprestação pelos benefícios obtidos pelas empresas após decisões tomadas pelo então diretor da Aneel.
Em nota, a Aneel informou que está à disposição das autoridades para colaborar e prestar todos os esclarecimentos necessários às investigações. "A Aneel procura sempre robustecer seus mecanismos de controle e tem um processo decisório transparente e alinhado com as melhores práticas mundiais de regulação", diz a agência.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO