A calmaria externa permite avanço do Ibovespa nesta sexta-feira (22), após fechar na máxima e acima dos 107 mil pontos no dia anterior. Às 12h10min, o Ibovespa subia 0,60%, aos 108.143 pontos.
Apesar de dados divergentes na Europa, as bolsas europeias sobem moderadamente - com exceção de Londres (alta de 1%) -, bem como os índices futuros de Nova York. Entretanto, há pouco o Ibovespa acelerou os ganhos após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que um acordo comercial com a China está muito perto. Com a notícia, o Ibovespa passou a renovar máximas.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), apesar de ter avançado em novembro, a taxa em 12 meses mostra que a inflação segue contida, reforçando apostas de queda de meio ponto da Selic em dezembro, para 4,5% ao ano, e ainda ajudar nas apostas de juro para o início de 2020.
Na Bolsa brasileira, sinais de melhora da atividade e diversas recomendações positivas impulsionaram o índice ontem e devem manter a tendência positiva hoje, estima o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada. "O câmbio também pode pegar carona neste clima menos adverso."
Na quinta-feira (21), dados melhores do mercado de trabalho de outubro reforçaram as expectativas de um quadro melhor da atividade econômica, o que acabou por influenciar positivamente o Ibovespa.
No exterior, investidores analisam alguns PMIs da Europa, que tiveram resultados conflitantes. "Os dados da indústria na zona do euro e Alemanha melhoraram na prévia de novembro, mas os índices do setor de serviços apontaram para baixo, reforçando o contágio deste segmento", escreve o economista da Tendências. Ainda hoje será informado o índice de confiança do consumidor nos EUA.