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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2019 às 03:00

PPPs são apostas para melhorar competitividade

Leite detalhou reforma estrutural do Estado nesta quinta-feira

Leite detalhou reforma estrutural do Estado nesta quinta-feira


/LUIZA PRADO/JC
Thiago Copetti
Convidado a apresentar a gestores e empresários como pretende mudar o cenário econômico do Estado em reunião-almoço da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite reuniu em uma hora de palestra as principais medidas que estão no horizonte. Privatizações iminentes (como da CEEE e da Sulgás), parcerias-público privadas (especialmente na área de transportes) e redução dos gastos com a folha de pagamento (de servidores na ativa e aposentados) foram alguns dos temas predominantes da apresentação.
Convidado a apresentar a gestores e empresários como pretende mudar o cenário econômico do Estado em reunião-almoço da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite reuniu em uma hora de palestra as principais medidas que estão no horizonte. Privatizações iminentes (como da CEEE e da Sulgás), parcerias-público privadas (especialmente na área de transportes) e redução dos gastos com a folha de pagamento (de servidores na ativa e aposentados) foram alguns dos temas predominantes da apresentação.
Ao falar sobre a reforma estrutural do Estado que está em andamento, Leite afirmou que a agenda de trabalho tem como foco principal aumentar a competitividade gaúcha. Seja para disputar investimentos com outros estados, e até países do Mercosul, seja para estimular o empreendedorismo interno. E, para conseguir reduzir os custos de quem empreende, uma das frentes prioritárias é a melhoria da infraestrutura e da logística
"As empresas escolhem produzir onde há menor custos de produção e melhores condições para isso", destaca Leite, que confessou receber constantemente empresários que já avalia transferir suas operações para Santa Catarina e Paraná.
Uma das metas do governo para começar a reverter o cenário em 2020 é concluir parcerias público-privadas para investimentos em 1 mil quilômetros de estradas. Outro objetivo é viabilizar a injeção de recursos privados na hidrovia da Lagoa dos Patos e do Rio Jacuí, facilitando a conexão da Região Metropolitana de Porto Alegre com o Porto de Rio Grande. Tudo isso com o que Leite considera "uma ambiciosa e ousada" carteira de projetos que será oferecida ao setor privado. Além das parcerias, entra no portfólio de ações as privatizações.
"Mais do que os recursos obtidos com a venda da CEEE e da Sulgás, o ganho se dará com investimentos que irão melhorar os serviços prestados", explicou Leite, lembrando que, no caso da CEEE, o Estado voltaria a receber os impostos que a companhia hoje não consegue pagar e já somam R$ 2,5 bilhões em débitos. Para reduzir o déficit a principal aposta, ressaltou Leite, é em novos planos de carreiras para os servidores. Especialmente na área da educação e segurança pública, o que, no entanto, vem sofrendo diferentes críticas. "Mas 80% dos salários e aposentadorias estão nessas duas áreas. Se não atacarmos essas duas frentes, nada surtirá efeito", alega Leite.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin Júnior, presente no evento, o conjunto de medidas apresentadas atualmente pelo governo para reduzir custos e atrair investimentos anima o setor. "Parece que existe um caminho e um direcionamento a ser seguido. A redução do déficit e o consequente aumento da capacidade de investimento do Estado, com melhorias para a sociedade em geral, se refletem na construção civil", avalia Dal Molin.
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