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Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2019 às 03:00

País tem saldo positivo de vagas pelo sétimo mês

Setor do comércio puxou a criação de novos postos, principalmente pelas oportunidades geradas no varejo

Setor do comércio puxou a criação de novos postos, principalmente pelas oportunidades geradas no varejo


/JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Impulsionado pelo bom desempenho do comércio, o Brasil registrou, em outubro, a criação de 70,8 mil empregos com carteira assinada, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira. Foi o sétimo mês seguido de saldo positivo no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Impulsionado pelo bom desempenho do comércio, o Brasil registrou, em outubro, a criação de 70,8 mil empregos com carteira assinada, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira. Foi o sétimo mês seguido de saldo positivo no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

O resultado é melhor do que o registrado em outubro do ano passado, quando foram criadas 57,7 mil vagas formais, mas não é superior ao do mesmo mês de 2017, que teve 76,6 mil novos postos.

De janeiro a outubro deste ano, 841.589 novos empregos de carteira assinada foram criados no Brasil. O número supera em cerca de 6% o saldo de vagas formais do mesmo período de 2018, quando 790.579 vagas foram criadas. O resultado do período também é o maior desde 2014. Naquele ano, 912.287 empregos formais foram gerados ao longo dos 10 primeiros meses.

Boa parte do desempenho positivo de outubro se deve à geração de empregos no comércio. Esse segmento gerou 43.972 novos postos de trabalho, mais de 60% de todos os empregos gerados no País. O destaque ficou com o varejo, que concentrou 36.732 dessas vagas. No atacado, foram abertas 7.240 vagas formais.

Em seguida, aparece o setor de serviços, com 19.123 novos empregos, seguido da indústria de transformação, que abriu 8.946 vagas, e da construção civil, que criou 7.294 empregos. Na indústria extrativa mineral, o saldo positivo foi menor, com 344 vagas.

O movimento inverso se verificou no setor agropecuário, que mais demitiu do que contratou, fechando 7.819 vagas. O saldo também foi negativo na administração pública (427) e nos serviços industriais de utilidade pública (581).

Os dados mostram que todas as regiões do País tiveram saldo positivo de empregos com carteira assinada em outubro. Entre os 27 estados da Federação, 23 geraram novos empregos no mês passado. O estado de Minas Gerais aparece puxando o número nacional com 12.282 novas vagas, seguido por São Paulo, que criou 11.727 novos empregos, e por Santa Catarina, com saldo positivo semelhante, de 11.579 vagas. O Rio Grande do Sul foi o quarto estado com o melhor saldo no período, com a criação de 8.319 novos postos de trabalho.

Na lanterna aparece o estado do Rio de Janeiro, que teve o pior saldo no Brasil entre contratações e demissões. Foram 9.942 vagas fechadas. Em setembro, o Rio de Janeiro havia fechado com o quarto melhor desempenho da Federação.

Em seguida, na relação de pior desempenho na geração de postos de trabalho, vem a Bahia, com saldo negativo de 589 empregos, e o Acre, com 367 vagas a menos.

Nas modalidades de trabalho criadas pela reforma trabalhista no ano passado, também houve ganho de vagas. Na esfera do trabalho intermitente, realizado em alguns dias da semana, ou ainda por algumas horas, o saldo de empregos foi positivo em 6.087 vagas. Elas decorrem de 14.254 contratações e 8.167 demissões nesse tipo de vínculo ao longo do mês de outubro.

No regime de trabalho parcial, que vai até 26 ou 30 horas semanais, o saldo também foi positivo, com 2.569 novas vagas. Em outubro, foram 7.480 admissões e 4.911 desligamentos nessa modalidade de contrato.

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