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Economia

- Publicada em 21 de Novembro de 2019 às 15:11

Bolsas da Europa fecham em queda, com comércio EUA-China no radar

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,33%, em 402,48 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,33%, em 402,48 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira (21), em meio a sinais mistos sobre o diálogo comercial entre Estados Unidos e China. O viés de baixa prevaleceu especialmente após informações de que um acordo bilateral poderia ficar para 2020 e de que Pequim espera uma resposta sobre o projeto de lei aprovado pelo Congresso americano que manifestou apoio aos protestos em Hong Kong.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira (21), em meio a sinais mistos sobre o diálogo comercial entre Estados Unidos e China. O viés de baixa prevaleceu especialmente após informações de que um acordo bilateral poderia ficar para 2020 e de que Pequim espera uma resposta sobre o projeto de lei aprovado pelo Congresso americano que manifestou apoio aos protestos em Hong Kong.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,33%, em 402,48 pontos.
O mercado monitorou com cautela informações divergentes sobre as negociações entre as duas maiores economias do mundo. De um lado, pesaram informações céticas como a possibilidade de um acordo ser selado apenas no próximo ano e de mais tensões entre as duas nações com os protestos de Hong Kong e o posicionamento do governo americano.
As informações deixaram em segundo plano as mais positivas, como a indicação de que a próxima rodada de tarifas americanas a importações chinesas, com aumento de alíquotas previsto para 15 de dezembro, deve ser ao menos adiada, ainda que os dois lados não cheguem a um acordo até lá. O vice-primeiro-ministro Liu He, líder das negociações pelo lado de Pequim, também teria chamado autoridades americanas para novas tratativas presenciais em solo asiático.
No Velho Continente, a ata do Banco Central Europeu (BCE) ficou em segundo plano. O documento reforçou que indicadores recentes sugerem a possibilidade de uma desaceleração maior do que a antecipada em setembro pela instituição. A ata, relativa à reunião de 23 e 24 de outubro, ainda foi enfática ao defender a busca por consenso dentro do conselho, em meio a divergências sobre o pacote de estímulos anunciado também em setembro.
Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX recuou 0,16%, a 13.137,70 pontos, com destaque para a queda de 13,62% na ação do grupo industrial alemão ThyssenKrupp, que divulgou prejuízo líquido de 304 milhões de euros (US$ 336,5 milhões) no ano fiscal de 2019 (encerrado em setembro), bem maior do que a perda de 62 milhões de euros do ano anterior.
Já na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB recuou 0,31%, a 23.279,78 pontos. A ação da Fiat Chrysler cedeu 3,78%, após a General Motors (GM) abrir uma ação judicial contra a empresa e ex-executivos da montadora ítalo-americana por suposta extorsão. A GM acusa a empresa de ter oferecido subornos durante processos de negociação coletiva com a United Workers Association (UAW), sindicato dos trabalhadores da indústria automobilística nos Estados Unidos.
Em Londres, o índice FTSE 100 fechou com queda de 0,33%, em 7.238,55 pontos. Já o índice CAC 40, da bolsa de Paris, caiu 0,22%, a 5.881,21 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 registrou perda de 0,12%, a 9.214,00 pontos. Na bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 cedeu 0,90%, a 5.172,77 pontos.
Agência Estado
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