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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2019 às 11:10

Dólar alto é fator positivo para exportações da indústria de calçados

Luciano Schweitzer representa o Grupo de Importadores que participa da Zero Grau

Luciano Schweitzer representa o Grupo de Importadores que participa da Zero Grau


DINARCI BORGES/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Oliveira
O dólar bateu esta semana a marca dos R$ 4,20, a maior cotação desde a criação do Plano Real e fator que, por si só, é motivo de comemoração para os exportadores brasileiros. Na indústria calçadista, porém, a alta acentuada da moeda norte-americana respinga nos insumos, elevando o custo de produção. O comércio com outros países, que também é sensível às oscilações do mercado externo, ainda sofreu um revés nas exportações para a Argentina, deixando o saldo de receita das vendas de calçados brasileiros abaixo do esperado no acumulado do ano até outubro, com alta de apenas 0,6% ante o mesmo período do ano passado.
O dólar bateu esta semana a marca dos R$ 4,20, a maior cotação desde a criação do Plano Real e fator que, por si só, é motivo de comemoração para os exportadores brasileiros. Na indústria calçadista, porém, a alta acentuada da moeda norte-americana respinga nos insumos, elevando o custo de produção. O comércio com outros países, que também é sensível às oscilações do mercado externo, ainda sofreu um revés nas exportações para a Argentina, deixando o saldo de receita das vendas de calçados brasileiros abaixo do esperado no acumulado do ano até outubro, com alta de apenas 0,6% ante o mesmo período do ano passado.
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O cenário, no entanto, segue promissor para o Grupo de Importadores que participa da Zero Grau, feira de calçados que ocorre anualmente em Gramado e que termina nesta quarta-feira (20). O projeto reúne mais de 200 fabricantes do Rio Grande do Sul e de demais polos do País e foi criado para viabilizar negócios entre importadores e empresas brasileiras durante a feira. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o representante do Grupo e também das marcas Usaflex e Kildare, Luciano Schweitzer, falou de como está se comportando o setor:
Jornal do Comércio – A queda nas vendas para a Argentina, segundo maior mercado dos calçados brasileiros, prejudica as exportações brasileiras no acumulado do ano. Como esse cenário repercute no Grupo de Importadores?
Luciano Schweitzer - Infelizmente, os problemas da Argentina refletiram aqui, e outros países com crises menos graves também acabaram segurando os pedidos futuros. Mas o Grupo de Importadores foi criado para diversificar os clientes, então a questão da Argentina pôde ser minimizada porque os negócios são variados. Enquanto o país vizinho não está indo tão bem, outros estão abrindo mercado para o produto brasileiro.
JC – Que mercados são esses?
Schweitzer – Os Estados Unidos aumentaram as importações, países do Oriente Médio voltaram a comprar, além da Ásia, que está vindo forte. É longe do volume que fazem Estados Unidos e Argentina juntos, mas são "sementinhas" que levam o nome da marca brasileira para o exterior.
JC – Como o Grupo de Importadores trabalha?
Schweitzer – O grupo é formado por representantes de várias fábricas do Brasil que se reúnem para fazer contatos e qualificar os clientes que vem para a feira. Fazemos reuniões periódicas e recebemos indicações de compradores potenciais, buscando saber como esses clientes trabalham e se fecharam pedidos.
JC – O comportamento de alta do dólar este ano já reflete nos negócios?
Schweitzer - Vai muito do planejamento de cada fábrica. Altas como a desta semana, em R$ 4,20, não influenciam diretamente porque os industriais trabalham com uma trava de câmbio, trazendo um valor de negociação fechado para a feira. O importante é que a oscilação da moeda não suba e nem desça muito. Quando sobe, temos problemas com os insumos, e quando cai, afeta as vendas. O patamar na faixa dos R$ 4,00, por exemplo, é ótimo para o setor.
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