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Economia

- Publicada em 19 de Novembro de 2019 às 23:16

Supermercados devem fechar ano com alta de 3,5%

Setor consegue avançar mesmo com retração econômica

Setor consegue avançar mesmo com retração econômica


/CLAITON DORNELLES/arquivo/JC
Adriana Lampert
A expectativa é de que o ano termine com um crescimento real de 3,5% para o setor supermercadista gaúcho, segundo estimativa do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Nesta terça-feira pela manhã, ele reuniu a imprensa na sede da entidade para anunciar as 42 companhias e personalidades que receberão o troféu Carrinho Agas 2019, em solenidade para mil convidados a partir das 20h da próxima segunda-feira, dia 25 de novembro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.
A expectativa é de que o ano termine com um crescimento real de 3,5% para o setor supermercadista gaúcho, segundo estimativa do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. Nesta terça-feira pela manhã, ele reuniu a imprensa na sede da entidade para anunciar as 42 companhias e personalidades que receberão o troféu Carrinho Agas 2019, em solenidade para mil convidados a partir das 20h da próxima segunda-feira, dia 25 de novembro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.
"Este é o grande momento do setor homenagear fornecedores, que, apesar de toda a tecnologia envolvida, primam pelo bom atendimento e comprometimento, se mantendo próximos dos 4,7 mil pontos de venda no Estado", destaca Longo, pontuando que 75% dos agraciados são de marcas gaúchas. "Foram estas empresas que proporcionaram esta expectativa de crescimento nas vendas deste ano."
O dirigente observou que, apesar da retração do consumo, devido às taxas de desemprego se manterem altas no País (11,8%) e no Estado (8,5%), o segmento tem uma característica que permite ir na contramão da economia, quando em época de crise. "São 10 mil lançamentos todos os anos nas gôndolas dos supermercados, somando muitas oportunidades de venda", observa Longo. "Pelo menos um quarto das empresas gaúchas estão ampliando ou reformando suas lojas." A possibilidade de saque imediato de R$ 500,00 a R$ 998,00 do (FGTS) para os trabalhadores com contas ativas e inativas antes do Natal deste ano também deve representar incremento nas vendas dos supermercados, afirmou o presidente da Agas.
Na premiação de 2019, foram inseridas oito categorias que contemplam novos formatos de consumo, tendências, saudabilidade e sustentabilidade. "Refletem as mudanças nos hábitos de consumo dos gaúchos", observa Longo. Estreiam no Carrinho Agas os prêmios de melhores fornecedores de Embutidos, de Commodities, de Matinais, de Inclusão Digital e de Suprimentos e de Embalagens.
Outra novidade da programação é o prêmio Agas Jovem de Pai pra Filho, que vai homenagear três processos sucessórios que, na opinião dos supermercadistas, são modelares para o setor: um na categoria Imprensa, com Otávio e Alexandre Gadret (Rede Pampa); um na categoria Indústria, com Zildo, Paulo e Izabel De Marchi (Uniagro) e um na categoria Personalidade Pública, com Onyz e Rodrigo Lorenzoni. "Estamos em franco processo de formação de novos líderes nos supermercados gaúchos, com mais de 160 supermercadistas de até 39 anos integrando nosso departamento jovem", justifica o presidente da Agas. "A preparação para as futuras gerações precisa ser enaltecida e fomentada em todos os setores, e este troféu resgata a importância de quem faz a história e de quem atualiza a história."
Longo chama a atenção para o Programa Nota Fiscal Gaúcha, da Secretaria Estadual da Fazenda do Governo do Estado, que, neste ano, leva o prêmio de Reconhecimento Agas, conferido pela entidade a pessoas ou ações de sucesso. "O melhor caminho para o combate à informalidade e para o avanço da cidadania fiscal é termos um consumidor consciente e atento", pontua Longo.
Empregando diretamente 99,8 mil pessoas, o setor supermercadista gaúcho faturou cerca de R$ 34 bilhões em 2019, representando cerca de 7% do PIB estadual e 41% do total faturado pelas empresas do ramo da Região Sul do País. Também absorve, segundo o presidente da Agas, 40% da mão de obra jovem em início no mercado de trabalho.
CRÉDITO
Adriana Lampert
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