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Economia

- Publicada em 12 de Novembro de 2019 às 15:09

Bolsas da Europa: maioria sobe com discurso de Trump e acordo EUA-China no radar

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,49%, aos 406,70 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,49%, aos 406,70 pontos


GILMAR LUÍS/JC
Agência Estado
A maioria das bolsas da Europa fechou em alta nesta terça-feira (12), com atenções voltadas para o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a expectativa de que falasse sobre questões comerciais, entre elas as negociações com a China para um acordo comercial preliminar. Os investidores aguardam também uma possível declaração sobre o adiamento da imposição de tarifas sobre carros importados da União Europeia por mais seis meses. Apenas a bolsa de Madri fechou em queda, influenciada pelo cenário político da Espanha, com a formação de um governo de coalizão de esquerda.
A maioria das bolsas da Europa fechou em alta nesta terça-feira (12), com atenções voltadas para o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a expectativa de que falasse sobre questões comerciais, entre elas as negociações com a China para um acordo comercial preliminar. Os investidores aguardam também uma possível declaração sobre o adiamento da imposição de tarifas sobre carros importados da União Europeia por mais seis meses. Apenas a bolsa de Madri fechou em queda, influenciada pelo cenário político da Espanha, com a formação de um governo de coalizão de esquerda.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,49%, aos 406,70 pontos.
Os investidores europeus reagiram com otimismo à notícia divulgada pelo site Politico na noite de segunda, de que Trump poderá adiar a imposição de tarifas sobre carros europeus por seis meses. A decisão ajudaria a conter incertezas sobre o desempenho do nível de atividade na Europa e no mundo, dado que especialistas apontam que a adoção de tais impostos sobre veículos poderia agravar a desaceleração econômica no Velho Continente à recessão. Os impactos globais do esfriamento intenso da atividade de países da região foi um dos motivos que levaram o Federal Reserve a reduzir os juros três vezes de julho a outubro deste ano.
O otimismo nos mercados europeus esteve sustentado também em expectativas de uma fala de Trump sobre avanços nas negociações comerciais com a China. "O mercado tem se concentrado no progresso potencial em direção a um acordo comercial de fase 1 entre as duas maiores economias do mundo", afirma relatório da consultoria Stifel. "Embora dificilmente saia um acordo amplo e duradouro, um acordo inicial focado principalmente na agricultura é o que se espera, dando um tom mais positivo à possibilidade de se encerrar a guerra comercial", avalia a Stifel.
Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,50%, a 7.365,44 pontos. As ações da Anglo American valorizaram 0,77%, e os papéis da Vodafone subiram 3,41%%.
Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou em elevação de 0,65%, aos 13.283,51 pontos. As ações da Volkswagen valorizaram 0,79%, as do Deutsche Bank subiram 0,66%, e os papéis da Siemens tiveram elevação de 1,72%.
Na Itália, o índice FTSE MIB da bolsa de Milão subiu 1,24%, aos 23.782,15 pontos. Os papéis Fiat subiram 1,20% e as ações da Ferrari tiveram alta de 0,64%. Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 0,44%, aos 5.919,75 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,18%, aos 5.303,82 pontos.
A bolsa de Madri passou a ser a única entre os principais pares europeus a cair no pregão desta terça-feira logo após o primeiro-ministro em exercício da Espanha, Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), declarar que fechou um acordo com a legenda Unidas Podemos, formando uma aliança de governo "progressista". As duas siglas, contudo, ainda assim não têm os 176 assentos necessários para obter maioria na Câmara dos Deputados do país. O índice IBEX 35 fechou em queda de 0,87%, a 9.306,70 pontos.
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