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Economia

- Publicada em 12 de Novembro de 2019 às 15:44

China habilita seis frigoríficos gaúchos para exportar carne

Planta da BRF em Lajeado está entre as cinco unidades de suínos habilitadas pelos chineses

Planta da BRF em Lajeado está entre as cinco unidades de suínos habilitadas pelos chineses


GoogleMaps/Reprodução/JC
Seis dos 13 novos frigoríficos brasileiros habilitados para exportar para a China estão no Rio Grande do Sul, sendo cinco de suínos e um de bovinos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em seu site. A habilitação é feita pelo órgão sanitário chinês (GACC).
Seis dos 13 novos frigoríficos brasileiros habilitados para exportar para a China estão no Rio Grande do Sul, sendo cinco de suínos e um de bovinos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em seu site. A habilitação é feita pelo órgão sanitário chinês (GACC).
Todas plantas de processamento de suínos aceitas pelos chineses ficam no Estado. São as unidade da BRF em Lajeado, da Cooperativa Central Aurora Alimentos em Sarandi, da JBS Aves em Caxias do Sul e duas da Seara Alimentos situadas em Três Passos e Seberi.
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A planta de abates bovinos da Marfrig Global Foods, em São Gabriel, na Região da Campanha, obteve a condição para exportar ao gigante asiático. As outras quatro plantas desse tipo de rebanho que poderão vender para a China são a do Frigorífico Sul, em Aparecida do Taboado (MS), Naturafrig Alimentos, em Pirapozinho (SP), Marfrig Global Foods, em Pontes e Lacerda (MT), e do JBS, em Senador Canedo (GO).
De aves, são três frigoríficos. Entre elas, a Zanchetta Alimentos, em Boituva (SP), a União Avícola Agroindustrial, de Nova Marilândia (MT) e a Unita Cooperativa Central, de Ubiratã (PR).
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou, em nota, a notícia de mais plantas  habilitadas. A ABPA citou que os novos casos elevam para 16 plantas em condições de embarcar carne suína para o mercado chinês, e 46 de carne de frango.
“Nas prévias da realização do encontro dos Brics, a notícia das novas habilitações dá o tom da parceria que China e Brasil estão construindo em prol da segurança alimentar e da ampliação da pauta comercial. Já consolidado como principal fornecedor externo de frango para a China, o Brasil agora deve expandir sua participação, também, nas vendas de carne suína”, ressaltou o presidente da associação, Francisco Turra. A rodada dos Brics será na próxima semana. 
Desde janeiro, a China assumiu a liderança entre os principais destinos das exportações das duas carnes. Entre janeiro e outubro, o país asiático importou 183,1 mil toneladas de carne suína (40% mais que o mesmo período do ano passado, e 444,7 mil toneladas, 22% mais, de frangos. As divisas totais chegam a US$ 1,362 bilhão. A China importou 31,4% da carne suína e 13,3% da proteína de frango enviadas pelo Brasil até outubro ao mundo.
Além de carnes, o setor de laticínios do Rio Grande do Sul também teve aval para exportar para o país asiático. A China abriu as portas em julho para a importação de leite em pó, leite condensado e queijo do Brasil. O Estado já conta com 24 plantas habilitadas, mas a venda deve começar somente em 2020, após a qualificação das unidades. 
O chefe do serviço de inspeção federal do Ministério da Agricultura e que participou das negociações dos lácteos, Leonardo Isolan, destacou, ao participar de painel na Expointer deste ano que o principal desafio para as empresas será conquistar clientes e parceiros.
O Brasil também busca mais frentes para diversificar a pauta de produtos do agronegócio no comércio internacional. Na feira de importados em Xangai, na China, no começo deste mês, o Brasil expôs café, cachaça, mel, pão de queijo, açaí, pimenta, vinho e até erva mate.
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