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Indústria

- Publicada em 10 de Novembro de 2019 às 21:31

CMPC completa uma década em solo gaúcho

Operação tem capacidade para produzir 1,86 milhão de toneladas/ano e 60 mil toneladas de papel/ano

Operação tem capacidade para produzir 1,86 milhão de toneladas/ano e 60 mil toneladas de papel/ano


/CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
Próximo de completar 10 anos de presença no Rio Grande do Sul, em 1 de dezembro, a Compañia Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC) já começou suas comemorações. E motivos para celebrar a presença no Estado não faltam. De acordo Maurício Harger, diretor-geral da empresa no Brasil, a planta instalada na cidade de Guaíba responde por 40% de todo o negócio mundial da companhia na área de celulose. Em 2020, a multinacional chilena completará 100 anos de fundação.
Próximo de completar 10 anos de presença no Rio Grande do Sul, em 1 de dezembro, a Compañia Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC) já começou suas comemorações. E motivos para celebrar a presença no Estado não faltam. De acordo Maurício Harger, diretor-geral da empresa no Brasil, a planta instalada na cidade de Guaíba responde por 40% de todo o negócio mundial da companhia na área de celulose. Em 2020, a multinacional chilena completará 100 anos de fundação.
A CMPC iniciou suas operações no Brasil em 2009 a partir da compra da fábrica da Aracruz Celulose na Região Metropolitana de Porto Alegre. Atualmente, opera com capacidade de produção anual de 1,86 milhão de toneladas de celulose e 60 mil toneladas de papel. De acordo com Harger, em 10 anos, a multinacional já investiu R$ 12 bilhões no Brasil e faturou, neste mesmo período, R$ 17 bilhões. "Em impostos, deixamos R$ 1,64 bilhão no Rio Grande do Sul e, anualmente, compramos R$ 1,4 bilhão em matérias e serviços, dos quais R$ 1 bilhão ficam aqui no Estado e R$ 500 milhões, em Guaíba", destaca o executivo.
Segundo levantamento da companhia, cada emprego direto gerado pela multinacional se reflete em sete outros em todo o Rio Grande do Sul. Como reflexo dessa renda, diz Harger, a CMPC é responsável por 45 mil empregos diretos e indiretos. Outro destaque da companhia é no uso do transporte hidroviário gaúcho. Com a prioridade de uso de barcaças no lugar de caminhões, tanto para trazer insumos da Metade Sul até Guaíba como para envio da produção ao porto do Rio Grande, a empresa evita gerar 100 mil viagens por ano nas estradas do Estado.
"A operação precisaria de 160 mil viagens de caminhão por ano, mas deixamos de fazer 100 mil por priorizar o transporte hidroviário. Somos o maior usuário da hidrovia Guaíba-Pelotas. Para nós, esse é um dos maiores diferenciais do Estado", avalia Harger.
O uso da hidrovia é crescente por mais de um motivo. Além de a planta industrial de Guaíba ter alcançado toda a sua capacidade produtiva em 2018, neste ano, chegou o momento de colheita em algumas propriedades que a multinacional tem no Sul do Estado, aumentando o embarque de insumos do Interior até a fábrica.
Para 2020, uma das grandes ações previstas no Rio Grande do Sul é social. A companhia vai reformar as orlas da cidade de Guaíba, como no balneário Alvorada, para onde se volta uma das laterais da fábrica. Harger afirma que a empresa se tornou, em 2019, a maior investidora em responsabilidade social do Estado. O foco é principalmente em educação, geração de renda e qualidade de vida, explica o presidente da CMPC Brasil. "As reformas das duas orlas estão dentro dos R$ 30 milhões que estamos aplicando em projetos na área social. O que será feito em Guaíba e Alvorada foi totalmente construído em parceria com os moradores e deve ser entregue até dezembro de 2020", diz Harger, que espera fazer a entrega das duas obras ainda no primeiro trimestre do próximo ano.

Os números globais

A companhia chilena está presente em oito países, com 44 plantas industriais e mais 17 mil colaboradores. Tem unidades no Chile, Brasil, Argentina, Uruguai, México, Colômbia, Peru e Equador. O faturamento global em 2018 foi de R$ 22,8 bilhões.