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Economia

- Publicada em 07 de Novembro de 2019 às 16:56

Petróleo fecha em alta com boas expectativas para acordo entre EUA e China

Na Nymex, o petróleo WTI para dezembro fechou o dia em alta de 1,42%, a US$ 57,15 o barril

Na Nymex, o petróleo WTI para dezembro fechou o dia em alta de 1,42%, a US$ 57,15 o barril


ALAOR FILHO/MIRÁ IMAGEM/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira (7) em alta, com investidores operando em meio a boas expectativas em relação ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, após notícia de que os dois países podem suspender tarifas impostas mutuamente.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira (7) em alta, com investidores operando em meio a boas expectativas em relação ao acordo comercial entre os Estados Unidos e a China, após notícia de que os dois países podem suspender tarifas impostas mutuamente.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou o dia em alta de 1,42%, a US$ 57,15 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para janeiro encerrou a sessão com avanço de 0,89%, a US$ 62,29 o barril.
O dia foi marcado por apetite por risco nos mercados internacionais, o que beneficiou ativos como o petróleo, diante da percepção de que EUA e China caminham rumo a um acordo comercial. A Bloomberg informou, no início da tarde, que o acordo "fase 1" entre as duas maiores economias do mundo incluirá a remoção das tarifas bilaterais.
O otimismo, contudo, já vinha desde cedo, reagindo a uma declaração do porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng. Ele confirmou, ainda de madrugada (pelo horário de Brasília), que americanos e chineses concordaram em suspender as tarifas aplicadas a produtos importados de ambos os lados, caso o acordo preliminar entre as partes seja, de fato, assinado.
Boas perspectivas para a guerra comercial costumam favorecer os contratos de petróleo, na medida em que um entendimento entre EUA e China tende a atenuar os efeitos da desaceleração da economia global e, consequentemente, da demanda pela commodity energética.
As políticas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ainda seguem no radar de agentes do mercado. De acordo com analistas do Stifel, a Arábia Saudita está pressionando outros membros do cartel a realizar novos cortes na produção. O movimento é visto como maneira de dar força à oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Saudi Aramco, a maior petrolífera do mundo.
"Apesar das pressões, no entanto, muitos não esperam que o grupo de 14 membros aceite. A produção deve ser mantida em 30 milhões de barris por dia", destaca um relatório do Stifel, divulgado a clientes. Quedas na oferta também tendem a favorecer as cotações do óleo.
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