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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2019 às 15:13

Bolsas da Europa fecham sem direção única com dúvidas sobre acordo China-EUA

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,21%, aos 405,07 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,21%, aos 405,07 pontos


ABR/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quarta-feira (6) com a maioria em alta, com exceção de Lisboa e Madri que acumularam perdas ao longo da manhã, fechando em queda. As bolsas oscilaram entre ganhos e perdas perto do horário de fechamento, com investidores assimilando os sinais mais realistas de negociadores chineses sobre o desejado acordo comercial entre China e Estados Unidos, os quais diminuíram o apetite por risco. Mas o mercado respondeu positivamente à divulgação de índices da indústria e do setor de serviços na Alemanha e na zona do euro, que tiveram resultados acima do esperado.
As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quarta-feira (6) com a maioria em alta, com exceção de Lisboa e Madri que acumularam perdas ao longo da manhã, fechando em queda. As bolsas oscilaram entre ganhos e perdas perto do horário de fechamento, com investidores assimilando os sinais mais realistas de negociadores chineses sobre o desejado acordo comercial entre China e Estados Unidos, os quais diminuíram o apetite por risco. Mas o mercado respondeu positivamente à divulgação de índices da indústria e do setor de serviços na Alemanha e na zona do euro, que tiveram resultados acima do esperado.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,21%, aos 405,07 pontos.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 0,24%, aos 13.179,89. O movimento foi influenciado pela divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços alemão, que aumentou de 51,4 em setembro para 51,6 em outubro e ficou acima da leitura prévia do mês passado e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 51,2 em ambos os casos.
Os investidores também reagiram ao balanço da BMW, que registrou lucro líquido de 1,52 bilhão de euros no terceiro trimestre, 11,8% maior do que o mesmo período do ano anterior. O Ebit da montadora alemã cresceu 33% na mesma comparação, a 2,29 bilhões de euros, enquanto a receita avançou 7,9%, a 26,67 bilhões de euros. Após os resultados, a ação da montadora subiu 0,98%.
Ainda na Alemanha, as encomendas para a indústria subiram 1,3% em setembro ante agosto, segundo dados oficiais com ajuste sazonal divulgados hoje. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam ligeiro aumento de 0,1% nas encomendas, estimulando otimismo dos investidores.
Em Paris, o índice CAC 40 teve alta de 0,34%, aos 5.866,74 pontos. A elevação foi apoiada pela divulgação do PMI composto da zona do euro, mostrando que a atividade no bloco se expandiu em ritmo um pouco mais forte no último mês após ficar próximo da estagnação, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit. O PMI composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,1 em setembro - que havia sido o menor nível desde junho de 2013 - para 50,6 em outubro.
O mercado também se manteve otimista após o anúncio, nesta terça-feira, 5, de que a Air France-KLM está iniciando um plano para aumentar a lucratividade e otimizar as operações nos próximos cinco anos. Os papéis da empresa valorizaram 1,96%.
Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,12%, a 7.396,65 pontos, sem grande reação após o premiê Boris Johnson confirmar eleição antecipada em 12 de dezembro no Reino Unido, como esperado. Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou em leve alta de 0,04%, a 23.373,22 pontos.
Já as bolsas de Madri e Lisboa fecharam em desvalorização. O índice IBEX 35 fechou em queda de 0,10%, a 9.398,40 pontos, na praça espanhola, com Telefónica em baixa de 1,76% após balanço. O PSI 20, de Lisboa, caiu 0,14%, aos 5.227,07 pontos.
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