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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2019 às 15:10

Anfavea diz sofrer com crise argentina desde maio de 2018

De janeiro a abril, comercialização caiu 27,9%, segundo a Anfavea

De janeiro a abril, comercialização caiu 27,9%, segundo a Anfavea


MARCELO MATUSIAKI/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Se para as atividades de produção e venda de veículos no mercado interno outubro foi o melhor mês desde igual intervalo do ano passado e o período de janeiro a outubro foi o melhor desde 2014, para as exportações os sinais foram invertidos. E o principal fator para as quedas anotadas nos embarques foi a derrocada da economia argentina, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea), entidade que congrega as montadoras, Luiz Carlos Moraes.
Se para as atividades de produção e venda de veículos no mercado interno outubro foi o melhor mês desde igual intervalo do ano passado e o período de janeiro a outubro foi o melhor desde 2014, para as exportações os sinais foram invertidos. E o principal fator para as quedas anotadas nos embarques foi a derrocada da economia argentina, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea), entidade que congrega as montadoras, Luiz Carlos Moraes.
As exportações em geral caíram 18,2% em outubro ante setembro, despencaram 22,6% na comparação com outubro do ano passado e acumulou baixa de 34,7% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado.
"Com a Argentina, nós começamos a sofrer em maio do ano passado. Esse ano tivemos uma queda superior a 50%. A Argentina é nosso maior parceiro em termos de indústria no setor automobilístico. Então, a gente entende que o governo brasileiro e o argentino têm que encontrar o caminho para, com bom senso e sem ideologias, tratar de negócios", disse Moraes.
Para o presidente da Anfavea, o que o governo brasileiro tem a fazer é não atrapalhar e deixar a Argentina resolver os problemas dos argentinos.
"Democracia é isso, o caminho que os argentinos escolheram é o (Alberto) Fernandez. Ele tem um desafio enorme com a inflação acima de 50%, taca de juro em quase 60%, índice de pobreza alto e risco país de 5 mil pontos", disse Moraes, acrescentando que espera que um novo governo da Argentina encontre o caminho que tire o país da atual situação.
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