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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2019 às 03:00

Valorização do dólar influencia dois meses de altas no IPP

A valorização do dólar ante o real ajudou a pressionar a inflação dos produtos industriais na porta de fábrica em agosto e setembro, segundo Manuel Campos, gerente do Índice de Preços ao Produtor (IPP) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O dólar teve uma valorização de 2,5% em setembro, mas já tinha subido 6,5% em agosto. Ou seja, uma alta de 9% no bimestre", apontou Campos.
A valorização do dólar ante o real ajudou a pressionar a inflação dos produtos industriais na porta de fábrica em agosto e setembro, segundo Manuel Campos, gerente do Índice de Preços ao Produtor (IPP) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O dólar teve uma valorização de 2,5% em setembro, mas já tinha subido 6,5% em agosto. Ou seja, uma alta de 9% no bimestre", apontou Campos.
O IPP teve elevação de 0,91% em agosto, seguida de nova alta de 0,45% em setembro. A inflação pelo IPP só não foi mais elevada por causa do tombo no minério de ferro, que fez os preços das indústrias extrativas recuarem 10,49% em setembro, apesar do avanço na cotação do óleo bruto de petróleo.
"É preço internacional. É interessante ver que o setor de derivados de petróleo cresce puxado por óleo bruto de petróleo, que faz parte da extrativa", ponderou Campos.
A atividade de refino de derivados de petróleo teve uma alta de 3,64% em setembro. Os combustíveis ficaram mais caros, como consequência da alta do petróleo no mercado internacional.
A taxa acumulada pelo IPP em 12 meses, porém, recuou 0,99% em setembro, o segundo resultado negativo desde o início da série, em dezembro de 2009. A única queda até então ocorreu em outubro de 2016, de -1,14%.
Segundo Campos, o câmbio deu uma trégua nessa comparação de 12 meses, com uma alta do dólar de apenas 0,12% no período. No ano, a moeda americana avançou 6,07%.
O pesquisador lembra que a entrada da informação de setembro de 2019 (0,45%) na taxa em 12 meses substitui um salto de 2,91% registrado em setembro de 2018 pressionado.
Naquele mês, o dólar tinha aumentado 4,76%. Os derivados de petróleo tinham subido 7,43% em setembro de 2018, enquanto as extrativas tiveram alta de 12,82%. "Havia uma pressão grande em setembro de 2018. O dólar em 12 meses até setembro de 2018 teve valorização de 31,33%", justificou Campos.
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