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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2019 às 07:06

Bolsas da Ásia têm segundo pregão de alta generalizada com otimismo sobre comércio

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (5), ainda sustentadas por sinais de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (5), ainda sustentadas por sinais de avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Voltando de um feriado nacional, o índice japonês Nikkei liderou os ganhos na região hoje, com valorização de 1,76% em Tóquio, a 23.251,99 pontos, graças ao bom desempenho de ações financeiras e do setor de eletrônicos.
Já na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,54%, a 2.991,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen composto teve avanço idêntico, de 0,54%, a 1.655,60 pontos.
EUA e China estão considerando retirar algumas tarifas de importação para garantir o fechamento do acordo comercial preliminar que está em negociação, segundo fontes da Dow Jones Newswires. O Financial Times, por sua vez, noticiou que Washington poderá remover tarifas sobre US$ 112 bilhões em importações chineses.
Nos últimos dias, autoridades do governo Trump têm manifestado esperanças de que os EUA selem a chamada "fase 1" do acordo comercial com a China ainda este mês.
Em discurso mais cedo, o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu continuar abrindo os mercados de seu país gradualmente, mas não mencionou quaisquer iniciativas para reformar políticas de tecnologia e de outras áreas que motivaram a guerra de tarifas com os EUA.
Diante da perspectiva comercial mais favorável, o indicador negativo mais recente da China ficou em segundo plano. Segundo pesquisa da IHS Markit em parceria com a Caixin Media, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços chinês caiu de 51,3 em setembro para 51,1 em outubro, atingindo o menor nível em oito meses.
O fraco desempenho da economia chinesa tem incentivado Pequim a manter uma agressiva política de estímulos. Hoje, o banco central chinês (PBoC) reduziu sua taxa de empréstimos de médio prazo (MLF) de um ano em 5 pontos-base, de 3,3% para 3,25%. A MLF é uma taxa referencial que influencia a taxa de referência de empréstimos (LPR), adotada em agosto deste ano, e que não sofria reduções desde 2015. A taxa de médio prazo é utilizada para regular a liquidez nos bancos - nesta terça-feira, o PBoC injetou 400 bilhões de yuans (cerca de US$ 57 bilhões) no sistema financeiro chinês.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,49% hoje em Hong Kong, a 27.683,40 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,58% em Seul, a 2.142,64 pontos, atingindo o maior nível em seis meses, e o Taiex mostrou alta de 0,75% em Taiwan, a 11.644,03 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro pregão seguido. O S&P/ASX 200 se valorizou 0,15% em Sydney, a 6.697,10 pontos. No começo da madrugada, o BC da Austrália (RBA) decidiu manter sua taxa básica de juros na atual mínima histórica de 0,75%.
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