Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2019 às 19:19

Ibovespa segue Nova Iorque, sobe 0,54% e tem novo recorde

Em alta desde a abertura, o Ibovespa fechou com aos inéditos 108.779,33 pontos, com alta de 0,54%

Em alta desde a abertura, o Ibovespa fechou com aos inéditos 108.779,33 pontos, com alta de 0,54%


JOÃO MATTOS/JC
Agência Estado
O bom desempenho das bolsas de Nova Iorque foi importante referência para levar o Índice Bovespa a um novo pregão de alta nesta segunda-feira, registrando novos recordes históricos. A expectativa mais otimista em relação às relações comerciais entre Estados Unidos e China foi o principal motor para as ordens de compra nas bolsas de Nova Iorque, onde a segunda-feira foi de ganhos generalizados. No front doméstico, o cenário foi de otimismo cauteloso, principalmente no que diz respeito ao leilão da cessão onerosa, cuja proximidade tem gerado volatilidade nas ações da Petrobras.
O bom desempenho das bolsas de Nova Iorque foi importante referência para levar o Índice Bovespa a um novo pregão de alta nesta segunda-feira, registrando novos recordes históricos. A expectativa mais otimista em relação às relações comerciais entre Estados Unidos e China foi o principal motor para as ordens de compra nas bolsas de Nova Iorque, onde a segunda-feira foi de ganhos generalizados. No front doméstico, o cenário foi de otimismo cauteloso, principalmente no que diz respeito ao leilão da cessão onerosa, cuja proximidade tem gerado volatilidade nas ações da Petrobras.
Em alta desde a abertura, o Ibovespa fechou com aos inéditos 108.779,33 pontos, com alta de 0,54%. Na máxima do dia, alcançou recorde intraday aos 109.352 pontos (+1,07%). Entre os ganhos mais significativos do dia estiveram as ações da Vale (+2,85%) e das siderúrgicas, que, apesar da queda dos preços do minério, avançaram com os sinais de maior entendimento entre EUA e China. Gerdau PN subiu 4,96% e foi a maior alta do Ibovespa. Usiminas PNA ganhou 2,29%. As units da Klabin também refletiram a expectativa de arrefecimento da guerra comercial, registrando ganho de 4,83%.
"O clima é positivo no Brasil, mas foi o cenário internacional que determinou esse novo dia de alta do Ibovespa. Pela importância do acordo entre EUA e China, há boas chances desse otimismo perdurar por mais tempo, se os entendimentos se confirmarem", disse Vítor Miziara, analista da Criteria Investimentos.
Já as ações da Petrobras foram fator de instabilidade ao longo do pregão, principalmente no período da tarde. Assim como aconteceu na última sexta-feira, o vaivém das cotações foi influenciado pelas especulações em torno do leilão da cessão onerosa, marcado para quarta-feira (6).
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, alertou que o megaleilão do pré-sal é um projeto único no mundo, que envolve grandes valores e, por isso, tende a atrair poucos atores, que devem participar em consórcios para dividirem custos e riscos. Nesse cenário de ocorrência pouco acirrada, ele previu que os ágios no leilão não deverão ser muito elevados.
A possibilidade de uma guerra de liminares também gerou instabilidade nas cotações, embora esse evento já fosse esperado. Uma ação popular impetrada na Justiça Federal de São Paulo por associações de petroleiros tenta impedir o leilão. Os autores alegam que as regras da oferta são lesivas ao patrimônio público e que falta previsão legal para a entrada de novas empresas nas áreas a serem leiloadas. Ao final do pregão, as ações da Petrobras seguiram em sentidos diferentes, com ganho de 0,70% na ordinária e baixa de 0,23% na preferencial.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO