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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2019 às 17:25

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta, com S&P 500 e Nasdaq em nova máxima histórica

Desde 1950, o S&P 500 cresceu uma média de 1,5% em novembro e 1,6% em dezembro

Desde 1950, o S&P 500 cresceu uma média de 1,5% em novembro e 1,6% em dezembro


SPENCER PLATT/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta sexta-feira (1), com o S&P 500 e o Nasdaq em novo recorde de fechamento, apoiadas tanto pelo otimismo com a economia americana após indicadores avaliados como positivos quanto por notícias de progresso nas discussões comerciais entre Estados Unidos e China.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta sexta-feira (1), com o S&P 500 e o Nasdaq em novo recorde de fechamento, apoiadas tanto pelo otimismo com a economia americana após indicadores avaliados como positivos quanto por notícias de progresso nas discussões comerciais entre Estados Unidos e China.
O Dow Jones subiu 1,11%, a 27.347,36 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,97%, a 3.066,91 pontos. O Nasdaq registrou alta de 1,13%, a 8.386,40 pontos. Na semana, Dow Jones ganhou 0,33%, S&P 500 subiu 0,50% e o Nasdaq avançou 0,60%.
As bolsas em Nova Iorque continuam na sequência de novos recordes, no início de um dos meses historicamente mais fortes para as ações, junto com dezembro. Analistas da LPL Financial apontam que, desde 1950, o S&P 500 cresceu uma média de 1,5% em novembro e 1,6% em dezembro, os maiores ganhos no ano.
O payroll "amplamente forte", com a criação de vagas (128 mil) acima do teto das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast (115 mil) e revisões para cima dos dois meses anteriores, "deve incentivar o Fed a manter os juros em espera após anunciar o fim do seu recente ciclo de flexibilização na reunião desta semana", afirma o vice-presidente de estratégia global e economia do Credit Suisse, Jeremy Schwartz.
O indicador ampliou as apostas entre analistas e o mercado pela manutenção dos juros. Segundo os contratos futuros dos Fed funds monitorados pelo CME Group, investidores agora esperam, majoritariamente, manutenção na faixa atual, entre 1,50% e 1,75%, até pelo menos março de 2020.
Além do payroll, o apetite por risco se fortaleceu com o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). Ainda que o avanço do indicador tenha ficado aquém das projeções, o comportamento de alguns de seus componentes surpreendeu. As novas encomendas subiram 1,8% em outubro, em relação a setembro, enquanto os novos pedidos de exportações saltaram 9,4% em base mensal.
Investidores reagiram positivamente, ainda, ao anúncio dos EUA e da China de progresso. O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) divulgou um comunicado em que aponta que autoridades "fizeram progresso em uma variedade de áreas e estão em processo de resolver problemas pendentes". Já o Ministério do Comércio (MofCom) chinês afirmou que "os dois lados conduziram discussões sérias e construtivas sobre como abordar adequadamente suas principais preocupações e chegaram a um consenso sobre princípios".
Entre os setores, foi destaque o subíndice de energia do S&P 500 (+2,51%), do setor industrial (+2,21%) e de insumos (+1,45%), especialmente sensíveis ao noticiário sobre guerra comercial.
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