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Indústria

- Publicada em 01 de Novembro de 2019 às 03:00

Juros ainda limitam créditos para empresas, afirma Fiergs

A maioria das empresas gaúchas não contratou ou renovou linhas de crédito no primeiro trimestre de 2019, revela a pesquisa Sondagem Industrial do RS - Especial Crédito de Curto e Longo Prazos, divulgada pela Federação das Indústrias do do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quinta-feira (31). Apenas 34,9% buscaram créditos de curto prazo e 20,6% de financiamentos de longo prazo. "As taxas de juros elevadas foram a maior dificuldade apontada para se obter o crédito. Os prazos muito curtos, as exigências de reciprocidade e de garantias reais também foram obstáculos importantes", explica o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. As altas taxas de juros foram indicadas por 70,2% (para créditos de curto prazo) e 64,5% (para financiamentos de longo prazo) das empresas consultadas no levantamento que enfrentam dificuldades.
A maioria das empresas gaúchas não contratou ou renovou linhas de crédito no primeiro trimestre de 2019, revela a pesquisa Sondagem Industrial do RS - Especial Crédito de Curto e Longo Prazos, divulgada pela Federação das Indústrias do do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quinta-feira (31). Apenas 34,9% buscaram créditos de curto prazo e 20,6% de financiamentos de longo prazo. "As taxas de juros elevadas foram a maior dificuldade apontada para se obter o crédito. Os prazos muito curtos, as exigências de reciprocidade e de garantias reais também foram obstáculos importantes", explica o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. As altas taxas de juros foram indicadas por 70,2% (para créditos de curto prazo) e 64,5% (para financiamentos de longo prazo) das empresas consultadas no levantamento que enfrentam dificuldades.
Os bancos comerciais tradicionais seguiram como a principal fonte dos recursos obtidos pelas empresas que buscaram crédito de curto prazo no primeiro trimestre de 2019: 82,5%. Já nas linhas de longo prazo, este percentual diminuiu para 67,6%, mas continuou como o mais importante. "Essa diferença é explicada pelo alto percentual de operações de longo prazo direcionadas para os bancos de desenvolvimento", ressalta Petry. Este percentual chega a 24,3% ante apenas 3,2% nas linhas de curto prazo.
As cooperativas foram a segunda opção mais procurada: 12,7% das empresas gaúchas, que acreditam ser a redução do custo do crédito (34% das respostas) e a ampliação da concorrência bancária (20%) as melhores alternativas para lidar com os problemas de crédito.
A Sondagem Especial mostrou que as principais finalidades do crédito no período foram o capital de giro, com mais ênfase nas linhas de curto prazo (77,2% das assinalações ante 42,3% nas linhas longas), e os investimentos, principalmente, nas linhas de longo prazo (30,8% ante 7% das linhas de curto prazo).
O valor do crédito obtido pelas empresas variou de acordo com o tipo de operação no primeiro trimestre de 2019. Nas de curto prazo, 61,4% solicitaram valores superiores a R$ 1 milhão. Para esses valores, nas solicitações de crédito de longo prazo, o percentual somou 68,6%.
Valores de R$ 2 milhões a R$ 10 milhões foram os mais solicitados nas operações de crédito de curto prazo: 31,6% das empresas que buscaram crédito. Nas de longo prazo, esse valor foi demandado por 22,9% das empresas.
A Sondagem Industrial do RS - Especial Crédito de Curto e Longo Prazos, consultou 192 empresas, sendo 44 pequenas, 71 médias e 77 grandes.

O que a Sondagem Especial de Crédito indica?

Maioria das empresas não procurou crédito e/ou financiamento.
Bancos comerciais são a principal fonte de recursos.
Principal finalidade é o capital de giro.
Elevada taxa de juros é a maior dificuldade.
Reduzir o custo do crédito é a melhor alternativa para lidar com os problemas.
Nas operações de curto prazo, 61,4% das empresas solicitaram valores superiores a R$ 1 milhão. Nas solicitações de crédito de longo prazo, o percentual somou 68,6%.
Fonte: Fiergs