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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2019 às 03:00

Estado deve ter dificuldade para a retomada do crescimento até 2022

Adriana Lampert
Ainda que tenha crescido 3,8% no primeiro semestre de 2019 e superado o desempenho da economia brasileira (que ficou em 0,7% no período), o Rio Grande do Sul vai precisar melhorar o ambiente de negócios e aumentar a produtividade nos próximos anos. A análise é da economista do Corecon-RS Vanessa Neumann Sulzbach, conselheira do Corecon-RS, que palestrou sobre o tema em evento promovido nesta quinta-feira pelo Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS).
Ainda que tenha crescido 3,8% no primeiro semestre de 2019 e superado o desempenho da economia brasileira (que ficou em 0,7% no período), o Rio Grande do Sul vai precisar melhorar o ambiente de negócios e aumentar a produtividade nos próximos anos. A análise é da economista do Corecon-RS Vanessa Neumann Sulzbach, conselheira do Corecon-RS, que palestrou sobre o tema em evento promovido nesta quinta-feira pelo Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS).
De acordo com a especialista, o cenário externo com ambiente geopolítico incerto tem afetado diretamente o fluxo de comércio de bens em todo o mundo. "Em especial, há uma lentidão na retomada do crescimento do Brasil, que já vinha com índices menores em anos que o mercado externo estava mais pujante", analisou Vanessa. A economista apontou a queda (de 21%) das exportações de soja para a China, devido à peste suína que ocorreu na região, e lembrou que a crise na Argentina gerou uma baixa de 41% nas comercializações para o país vizinho, além do desempenho fraco da indústria.
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No que se refere ao desempenho de 2019, Vanessa observa que, no Estado, o crescimento da produção industrial vem desacelerando e não deve conseguir se sustentar até o final do ano. Destacando que o resultado expressivo dos primeiros meses do ano está vinculado principalmente à boa safra da soja gaúcha, a economista lembrou que - por ser sazonal - o produto não irá contribuir nos mesmos patamares no terceiro e no quarto semestres. "Além disso, o crescimento da produção industrial vem desacelerando e não deve conseguir se sustentar até o final do ano", observa Vanessa.
Ao analisar o desempenho da atividade econômica no Rio Grande do Sul, a especialista ressaltou que o saldo líquido mais positivo se concentrou em microrregiões do Estado. "Observou-se crescimento do número de ocupados (203 mil), no entanto uma faixa representativa (62 mil) é de pessoas trabalhando por conta própria e sem CNPJ, o que significa renda baixa e informalidade)."
 
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