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Economia

- Publicada em 22 de Outubro de 2019 às 18:31

Ibovespa sobe 1,28% e renova recorde com mercado à espera da Previdência

O Ibovespa chegou ao final do dia marcando inéditos 107.381,11 pontos, com alta de 1,28%

O Ibovespa chegou ao final do dia marcando inéditos 107.381,11 pontos, com alta de 1,28%


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Agência Estado
A expectativa de aprovação da reforma da Previdência, após oito meses de tramitação, levou o Índice Bovespa a bater novos recordes nominais nesta terça-feira (22). Embora a conclusão da reforma já seja dada como certa há algum tempo, a sua materialização é considerada como uma espécie de sinal verde para o retorno do investidor estrangeiro, que há tempos tem se afastado do mercado brasileiro. Sob o argumento da incerteza quanto ao andamento dos esforços fiscais no País, a saída de recursos externos na B3 soma R$ 32,3 bilhões no acumulado do ano.
A expectativa de aprovação da reforma da Previdência, após oito meses de tramitação, levou o Índice Bovespa a bater novos recordes nominais nesta terça-feira (22). Embora a conclusão da reforma já seja dada como certa há algum tempo, a sua materialização é considerada como uma espécie de sinal verde para o retorno do investidor estrangeiro, que há tempos tem se afastado do mercado brasileiro. Sob o argumento da incerteza quanto ao andamento dos esforços fiscais no País, a saída de recursos externos na B3 soma R$ 32,3 bilhões no acumulado do ano.
Operando em terreno positivo durante praticamente todo o pregão, o Ibovespa chegou ao final do dia marcando inéditos 107.381,11 pontos, com alta de 1,28%. Os ganhos do índice foram sustentados principalmente pelas ações do setor financeiro, bloco que responde por cerca de 30% da composição da carteira teórica do índice. A alta nesse grupo foi generalizada, com ganhos superiores a 2% na grande maioria das ações.
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"A aprovação da reforma da Previdência será como o extermínio do vilão da temporada de uma série. A expectativa é que ela destrave a economia e traga o investidor estrangeiro de volta", disse Rafael Bevilacqua, analista da Levante Ideias de Investimento. "Depois da reforma da Previdência, ainda há muitas coisas para o governo realizar, mas são todas menores. Se a economia não evoluir e o estrangeiro não voltar, descobriremos que temos um problema maior do que imaginávamos de estagnação econômica", afirma.
Para Guilherme Macedo, sócio da Vokin Investimentos, o apetite do investidor pelas ações mostra uma aposta do investidor em um período de maior dinamismo da economia, com aprovação de reformas, em meio a um ambiente de juro real muito baixo. "A alta de hoje (terça) indica o começo de uma tendência e está mais relacionada ao lado da economia, com a percepção de que a equipe econômica tem tudo desenhado, diagnosticado. E a aprovação de uma reforma da Previdência, que é sempre algo muito difícil de ser feito, tem um significado simbólico importante", afirma.
Outro importante destaque do dia, com potencial para contagiar o mercado como um todo, foram as ações da Petrobras. Os papéis foram beneficiados por um conjunto de fatores, como a alta do petróleo, o reajuste dos preços do gás e a expectativa otimista quanto ao resultado trimestral da estatal, que será divulgado na próxima quinta-feira.
No meio da tarde, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) aprovou o relatório do projeto de lei em que o governo solicita a abertura de crédito especial de R$ 40,5 bilhões, para, entre outras destinações, a União pagar à Petrobras os valores correspondentes à revisão do acordo do contrato de cessão onerosa. Ao final do dia, as ações da companhia tiveram valorizações de 3,06% (ON) e de 2,88% (PN).
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