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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 16:26

Petróleo fecha em queda de olho em pedido da China à OMC sobre os EUA

O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 0,67%, a US$ 53,51 o barril

O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 0,67%, a US$ 53,51 o barril


Divulgação/BPImages
Agência Estado
O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (21) influenciado pelo pedido da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) por autorização para tarifas os Estados Unidos. Um possível acordo entre a Arábia Saudita e o Kuwait para produzir a commodity também foi acompanhado por investidores.
O petróleo fechou em queda nesta segunda-feira (21) influenciado pelo pedido da China à Organização Mundial do Comércio (OMC) por autorização para tarifas os Estados Unidos. Um possível acordo entre a Arábia Saudita e o Kuwait para produzir a commodity também foi acompanhado por investidores.
O contrato do petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 0,67%, a US$ 53,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para dezembro recuou 0,77%, a US$ 58,96 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A China pediu à OMC para aplicar US$ 2,4 bilhões em tarifas aos EUA, o que, apesar da melhora geral do sentimento nas negociações comerciais hoje, influenciou de modo negativo os preços do petróleo. Isso porque um acirramento das tensões bilaterais poderia reduzir a demanda pelo óleo.
Para analistas da CFRA Research, a desaceleração da demanda pela commodity em um ambiente de menor crescimento global, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), deve manter os preços estáveis ao longo de 2020. "Achamos que os fundamentos não estão mais fornecendo um cenário otimista para os preços. Como resultado, acreditamos que a probabilidade de os preços do petróleo simplesmente chegarem a 2020 na faixa de US$ 50 por barril aumentou", apontam.
Está no radar, ainda, a informação de que o Kuwait espera assinar um acordo com a Arábia Saudita para reiniciar a produção de petróleo na zona neutra, aponta o analista Tamas Varga, da PVM Oil Associates.
Também hoje, o presidente da petrolífera estatal da Líbia, a National Oil Corporation, Mustafa Sanalla, disse que a produção de petróleo do país pode entrar em colapso novamente se as filiais da companhia começarem a secar. Um ataque às instalações petrolíferas sauditas no mês passado - que fechou metade da produção do país - serviu como um lembrete dos altos riscos de oferta que o Oriente Médio enfrenta.
A produção de petróleo na líbia enfrenta dificuldades depois que autoridades de uma operação de distribuição de combustível no Oriente decidiram se separar. A indústria de petróleo da Líbia depende de campos de petróleo, oleodutos, terminais e centros de distribuição localizados em partes do país que são controladas por diferentes facções.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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