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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2019 às 03:00

Leilão contrata 2,97 mil MW de 91 projetos

O leilão de energia nova A-6 (seis anos para a geração ser entregue), operacionalizado na sexta-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foi encerrado, após cerca de quatro horas e meia de negociações. O certame viabilizou a contratação de 2,97 mil MW de novos empreendimentos (o que corresponde a cerca de 75% da demanda elétrica de um estado como o Rio Grande do Sul), que irão absorver R$ 11,162 bilhões de investimentos. Apesar de 75 projetos gaúchos terem sido inscritos para a disputa, nenhum saiu vencedor.
O leilão de energia nova A-6 (seis anos para a geração ser entregue), operacionalizado na sexta-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foi encerrado, após cerca de quatro horas e meia de negociações. O certame viabilizou a contratação de 2,97 mil MW de novos empreendimentos (o que corresponde a cerca de 75% da demanda elétrica de um estado como o Rio Grande do Sul), que irão absorver R$ 11,162 bilhões de investimentos. Apesar de 75 projetos gaúchos terem sido inscritos para a disputa, nenhum saiu vencedor.
O preço médio do certame foi de R$ 176,09/MWh, um deságio médio de 33,73%. O volume de energia comprado pelas distribuidoras foi de 250,14 milhões de MWh (ou 1,155 mil MW médios), o que irá movimentar em R$ 44,048 bilhões em contratos. A fonte com o maior volume de energia contratado foi a termelétrica, com nove projetos, totalizando R$ 2,82 bilhões em investimentos. Foram contratadas três usinas a gás natural e seis térmicas a biomassa do bagaço da cana-de-açúcar. Entre as distribuidoras, as maiores compradoras de energia foram as concessionárias Light (97,2 milhões de MWh), Cemig (38,05 milhões de MWh) e Coelba (29,38 milhões de MWh).
O certame viabilizou a contratação de 44 usinas eólicas, somando 118,1 MW médios de energia comercializada no leilão, com preço variando entre R$ 96,97/MWh e R$ 99,75/MWh. Por sua vez, foram contratadas 11 usinas solares, totalizando 59,5 MW médios, ao preço que variou entre
R$ 84,00/MWh e R$ 84,50/MWh. Também foram viabilizados 27 projetos hidrelétricos, somando 172 MW médios, com preço variando entre R$ 157,08 (hidrelétricas São Roque e Tibagi Montante, que já tinham outorgas) e R$ 234,63/MWh (PCH Santa Luzia).
Os 91 projetos contratados possuem uma garantia física de 1,702 mil MW médios, dos quais 1,155 mil MW médios. Isso sinaliza que os empreendedores irão negociar parte do volume da energia destas usinas no mercado livre para grandes consumidores que podem escolher de quem comprar a eletricidade. O volume de energia contratado seria suficiente para abastecer 1,5 milhão de residências.
O leilão superou a licitação A-6 de 2018 em número de usinas contratadas, embora o deságio tenha sido menor. No leilão A-6 do ano passado, foram contratados 62 empreendimentos, com potência de 2,1 mil MW e energia firme de 1,229 mil MW médios. O volume contratado no certame de 2018 foi de 835 MW médios. O preço médio de venda foi de R$ 140,87/MWh, deságio 46,89%.
 
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