Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2019 às 11:32

Ibovespa oscila diante de acordo para o Brexit e confirmação de investimentos da China

Agência Estado
O acordo firmado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para o Brexit e a confirmação de que a China ampliará compras de produtos agrícolas dos EUA dão alento ao exterior. Esse ambiente também atinge o Ibovespa, que ontem retomou os 105 mil pontos. No entanto, apesar da oscilação, há incertezas que limitam maior avanço e que trazem dúvidas se de fato a Bolsa brasileira terá forças para encerrar o pregão desta quinta na marca recorde de 105 mil pontos.
O acordo firmado entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para o Brexit e a confirmação de que a China ampliará compras de produtos agrícolas dos EUA dão alento ao exterior. Esse ambiente também atinge o Ibovespa, que ontem retomou os 105 mil pontos. No entanto, apesar da oscilação, há incertezas que limitam maior avanço e que trazem dúvidas se de fato a Bolsa brasileira terá forças para encerrar o pregão desta quinta na marca recorde de 105 mil pontos.
A primeira vez que fechou neste nível foi no dia 10 de julho (105.817,06 pontos). No entanto, se encerrar o dia com ganho, será o sexto pregão consecutivo nessa dinâmica. Às 11h28min, o Ibovespa tinha queda de 0,08%, aos 105.333 pontos.
"O investidor, sobretudo o estrangeiro está reticente. Não sei se terá condições suficientes para retomar manter essa pontuação. Temos de esperar a divulgação de dados aqui e lá fora para ver se é possível, mas há muitas dúvidas internas. Essa crise no PSL acaba atrapalhando", afirma Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença DTVM.
Entre aspectos positivos e negativos para o mercado doméstico, o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada, cita que questões locais ainda sustentam um maior grau de incerteza. Nesta manhã, observa, o encontro entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado), sobre a agenda econômica pós-previdência, é algo relevante.
Nesta manhã, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, reconheceu que a reforma tributária não será aprovada rapidamente, porque é algo complexo e que não há unidade no setor produtivo.
Além disso, o investidor ainda deve acompanhar o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ações que contestam a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Conforme o operador, o assunto não deve alterar o rumo da Bolsa, mas pode incomodar, dependendo se houver alterações, afetando a credibilidade do Supremo.
A despeito do acordo fechado para a saída do Reino Unido da UE, o principal negociador da União Europeia para o Brexit, Michael Barnier, explicou que ainda preciso aprovação dos líderes europeus e que a transição se dará até o fim do ano que vem, mas pode ser prolongada. Além disso, o Partido Unionista Democrático (DUP, na sigla em inglês), da Irlanda do Norte, confirmou que não apoiará o acordo durante votação no Parlamento britânico no sábado (19).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO