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Economia

- Publicada em 15 de Outubro de 2019 às 21:25

Programa quer incentivar projetos de inovação

Pereira explicou como as empresas poderão fazer o aporte dos recursos

Pereira explicou como as empresas poderão fazer o aporte dos recursos


/LUIZA PRADO/JC
Adriana Lampert
Mecanismo adicional para as empresas habilitadas pela Lei de Informática cumprirem com os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), o Programa Prioritário (PPI) em IoT/Manufatura 4.0. foi apresentado, nesta terça-feira, a empresários gaúchos, em evento ocorrido no Ritter Hotel, em Porto Alegre. Durante reunião-almoço promovida pela regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o diretor de operações Carlos Eduardo Pereira da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), explicou que o novo programa permite que as empresas aportem recursos da Lei de Informática (de incentivos fiscais) em um fundo para projetos de inovação para o setor.
Mecanismo adicional para as empresas habilitadas pela Lei de Informática cumprirem com os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), o Programa Prioritário (PPI) em IoT/Manufatura 4.0. foi apresentado, nesta terça-feira, a empresários gaúchos, em evento ocorrido no Ritter Hotel, em Porto Alegre. Durante reunião-almoço promovida pela regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o diretor de operações Carlos Eduardo Pereira da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), explicou que o novo programa permite que as empresas aportem recursos da Lei de Informática (de incentivos fiscais) em um fundo para projetos de inovação para o setor.
Somando incentivos de R$ 1,3 bilhão (de recursos públicos não reembolsáveis) destinados a 800 projetos desenvolvidos em cerca de quatro anos por quase 600 corporações em todo o País, a Embrapii é uma entidade privada sem fins lucrativos, que tem contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para fomentar projetos de pesquisa aplicada em Internet das Coisas (IoT)/Indústria 4.0 desenvolvidos em parceria com empresas e a academia. "Nosso objetivo principal é apoiar o avanço das novas tecnologias digitais e inovadoras do setor de TIC desenvolvidas para o setor produtivo", destacou Pereira.
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Segundo o diretor da Embrapii, a contratação de projetos não está vinculada à realização de depósitos ao fundo, nem precisa de candidatura em edital com chamada pública. "Uma empresa que queria contratar projetos com uma das 42 instituições de ciência e tecnologia credenciadas como unidades da Embrapii, apenas deve observar algumas regras, a exemplo de buscar (dois terços do total de) recursos em outras fontes para completar o orçamento." Isso porque a entidade oferece subsídio econômico de até um terço do valor total do projeto. "Para a aplicação dos recursos de PD&I neste Programa Prioritário, as empresas poderão escolher os diversos institutos de pesquisa, cadastrados como unidade Embrapii, para a realização de projetos conjuntos", ressalta Pereira.
Ainda de acordo com o diretor de operações da Embrapii, não existe um valor mínimo ou máximo de financiamento dos projetos, mas a média tem ficado entre R$ 200 mil para orçamentos menores e R$ 20 milhões para os de maior porte. De acordo com Pereira, o diferencial dos programas de fomento que a entidade oferece é a "agilidade e flexibilidade na contratação e na execução dos projetos". Ele também apontou que o Rio Grande do Sul é o estado com menor participação no escopo de fomento da entidade, apesar de apresentar um mercado com "grande potencial" para aproveitar o incentivo.
Destinado a projetos ligados a indústrias, agronegócios, cidades inteligentes e área da saúde, o programa atende cerca de 10 empresas no Estado, que trabalham em parceria com unidades da Embrapii - a exemplo do Instituto de Pesquisas Eldorado, que desenvolveu módulo de TV digital em parceria com a Motorola. "Em geral, o processo de liberação de recursos para os projetos é bastante rápido, e praticamente não há burocracia", elogiou o gerente de operações do Instituto Eldorado, Jefferson Rodrigues. "Temos tido uma experiência muito boa em desenvolver projetos com o fomento deste programa."
"Nosso setor está ligado diretamente com IoT e Indústria 4.0, o que nos faz ter todo o interesse de incentivar empresas a aderirem ao programa de fomento da entidade", destaca o presidente da Abinee, Regis Sell Haubert. "Além disso, precisamos agregar valor, para diminuir o tempo de desenvolvimento das pesquisas - o que ainda é um desafio muito grande", completa.
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