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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2019 às 17:46

Petróleo cai com dúvida sobre acordo comercial entre EUA e China

As dúvidas sobre o acordo superaram a notícia de que a China ampliou as importações de petróleo

As dúvidas sobre o acordo superaram a notícia de que a China ampliou as importações de petróleo


nestor galina on Visualhunt/divulgação/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira (14) em queda, com as dúvidas envolvendo o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China pressionando as expectativas sobre demanda pela commodity energética.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira (14) em queda, com as dúvidas envolvendo o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China pressionando as expectativas sobre demanda pela commodity energética.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para novembro caiu 2,03%, a US$ 53,59 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro recuou 1,91%, a US$ 59,35.
Agentes do mercado reagiram com postura de cautela a notícias veiculadas nesta segunda-feira pela imprensa americana, segundo as quais a China deseja travar mais negociações antes da assinatura de qualquer entendimento com os EUA.
Os relatos atenuaram o otimismo da sexta-feira (11), quando os dois países anunciaram um "acordo fase 1" para dar fim à guerra comercial. A notícia trouxe a cautela de volta ao radar dos investidores, o que prejudicou os contratos de petróleo, na medida em que a demora por um pacto EUA-China pode aprofundar os efeitos da desaceleração da economia global, o que reduz ainda mais as expectativas pela demanda por petróleo.
Para analistas do Rabobank, a "fase 1" anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi "escassa em detalhes e não foi acompanhada por nenhum texto".
As dúvidas sobre o acordo comercial superaram a notícia de que a China ampliou em 9,7% as importações de petróleo em setembro, na comparação anual, apesar do contexto de guerra comercial que tende a reduzir a atividade produtiva. Por outro lado, o país asiático reduziu em 71%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações da commodity energética.
Pelo lado cambial, o dólar relativamente forte ao longo do dia também pressionou cotações de commodity, como o petróleo, já que elas se tornam mais caras para detentores de outras divisas.
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