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Mercado Digital

- Publicada em 14 de Outubro de 2019 às 22:22

Sicredi prepara novas soluções digitais para 2020

QG foi instalado no Tecnopuc, e nova plataforma de serviços permitirá conexão direta com startups

QG foi instalado no Tecnopuc, e nova plataforma de serviços permitirá conexão direta com startups


MARCO ANTÔNIO SILVA/DIVULGAÇÃO/JC
Cento e noventa pessoas trabalham diariamente focadas no desenvolvimento da plataforma que suportará o crescimento do Sicredi nos próximos anos. O QG para pensar e criar o futuro foi montado no Tecnopuc, um dos mais importantes parques científicos e tecnológicos do País, com sede em Porto Alegre. A virada definitiva de chave do sistema atual para esse mais moderno, capaz de facilitar, por exemplo, a conexão direta com as startups, acontecerá em 2023. Mas os resultados positivos desse projeto, que receberá investimentos na ordem de R$ 700 milhões, já estão sendo sentidos, tanto no aumento da agilidade e da simplicidade nos processos como nas novas soluções, que já começam a ser lançadas. "Estamos no meio da transformação digital, mas ela está viva no Sicredi, pois já estamos usufruindo das modernizações feitas", aponta o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port.
Cento e noventa pessoas trabalham diariamente focadas no desenvolvimento da plataforma que suportará o crescimento do Sicredi nos próximos anos. O QG para pensar e criar o futuro foi montado no Tecnopuc, um dos mais importantes parques científicos e tecnológicos do País, com sede em Porto Alegre. A virada definitiva de chave do sistema atual para esse mais moderno, capaz de facilitar, por exemplo, a conexão direta com as startups, acontecerá em 2023. Mas os resultados positivos desse projeto, que receberá investimentos na ordem de R$ 700 milhões, já estão sendo sentidos, tanto no aumento da agilidade e da simplicidade nos processos como nas novas soluções, que já começam a ser lançadas. "Estamos no meio da transformação digital, mas ela está viva no Sicredi, pois já estamos usufruindo das modernizações feitas", aponta o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port.
Jornal do Comércio - Como a operação em um parque tecnológico acelera a transformação pela qual o Sicredi vem passando?
Márcio Port - A transformação digital não é só programar um novo sistema, mas estabelecer uma mentalidade diferente, um mindset inovador. Por isso, escolhemos iniciar a operação no Tecnopuc. Lá estão apenas os profissionais que estão trabalhando no desenvolvimento da nova plataforma do Sicredi. Começamos do zero, criando o chassi que será o suporte para sustentar os produtos e programas que criaremos a partir de agora. Usamos metodologias ágeis como forma de pensarmos de maneira mais rápida e simples os projetos, e essa visão se espalhou para outras áreas do nosso negócio. A transformação digital começou no Tecnopuc, mas está muito presente em toda empresa. 
JC - Como foi a decisão de investir nessa mudança da plataforma core da operação?
Port - A decisão de substituir o core bancário do Sicredi, todo sistema que dá suporte aos nossos negócios, foi tomada entre 2015 e 2016. Na época, estudamos as alternativas e optamos por construir uma plataforma mais moderna e fazer a migração aos poucos. Também decidimos montar uma estrutura apartada da que existia até então, como forma de começar essa transformação. O novo sistema será o responsável por sustentar operações como aplicações, seguros, cartões, consórcios, entre outras. A estimativa é que os investimentos cheguem a R$ 700 milhões em todo o projeto. Essa é a tecnologia que irá apoiar o crescimento do Sicredi nos próximos anos. 
JC - Em que fase está essa transformação?
Port - Estamos no meio da transformação digital, mas ela está viva no Sicredi, pois já estamos usufruindo das modernizações feitas. Um dos primeiros resultados disso é o Woop, plataforma digital do Sicredi. Hoje, as pessoas podem entrar na App Store ou no Google Play, baixar esse aplicativo e fazer tudo que é necessário para abrir uma conta, como scanear documentos e tirar fotos. Não é preciso mais ir a uma agência do Sicredi para se associar, o que ajudou muito na aproximação com as regiões em que ainda não estamos presentes. O ano de 2020 é bem importante, porque é quando começaremos a tangibilizar a entrada da nova plataforma, avançando com o lançamento de novas soluções. Vamos implantar em todas as cooperativas do País, e a migração vai acontecer gradativamente. O associado (cerca de 4 milhões) possivelmente nem vai perceber quando for desligada a chave da plataforma anterior e ligada a da nova, mas vai sentir a melhoria em usabilidade e velocidade. A perspectiva é que a nova plataforma esteja concluída em 2023.
JC - Como a nova plataforma está aproximando o Sicredi das startups?
Port - Quando a plataforma atual foi criada, não existiam startups nem essa lógica dos aplicativos, então o sistema conversa pouco com essas novas funcionalidades e facilidades de hoje. Já com a nova estrutura, se o Sicredi encontrar uma startup que criou uma solução que faça muito bem à cotação de seguros, poderá facilmente plugá-la, sem precisar desenvolver. Isso vai reduzir muito o custo de oferta de novos produtos e serviços pela empresa.
JC - O Sicredi sempre desenvolveu internamente os seus produtos e sistemas tecnológicos. O que levou a essa mudança?
Port - De fato, sempre desenvolvemos dentro de casa tudo que usamos de tecnologia. Mas, hoje em dia, quando se fala em inovação e transformação digital, o maior paradigma a ser quebrado é, justamente, que não precisamos ser donos da nossa tecnologia. Durante um tempo, dominar a tecnologia era quase um segredo de mercado para muitas empresas. Isso virou commoditie. O nosso foco tem que estar no nosso negócio, e não na tecnologia.
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