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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2019 às 12:06

MP investiga organização criminosa que vendia arroz com larvas e até fezes de rato

Ação cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão em cinco cidades gaúchas e em SC

Ação cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão em cinco cidades gaúchas e em SC


MP-RS/DIVULGAÇÃO/JC
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) uma operação contra uma organização criminosa que vendia arroz com insetos, larvas de traças e fezes de rato para a região Sudeste do Brasil. Quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão foram cumpridos em cinco cidades gaúchas e em uma de Santa Catarina: Cerro Branco, Novo Cabrais, Cachoeira do Sul, Candelária e Ibiraiaras e Sombrio (SC).
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou na manhã desta quinta-feira (10) uma operação contra uma organização criminosa que vendia arroz com insetos, larvas de traças e fezes de rato para a região Sudeste do Brasil. Quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão foram cumpridos em cinco cidades gaúchas e em uma de Santa Catarina: Cerro Branco, Novo Cabrais, Cachoeira do Sul, Candelária e Ibiraiaras e Sombrio (SC).
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Onze pessoas são suspeitas de comprarem arroz diretamente de produtores gaúchos sem a procedência exigida pela legislação. Os estados afetados pelo esquema são Rio de Janeiro e São Paulo, que recebiam arroz das marcas Dio Santo, Meio-Dia, Danata, 5 Estrelas, Riatto, Imperador Rio, Grão D’Ouro, Grão Ouro, Risoleti, Super Mar e Super Compras. A investigação apura prática de sonegação fiscal, adulteração de produto alimentício e descumprimento das relações de consumo. 
Diversas irregularidades são apuradas pela investigação. De acordo com o MP, empresas gaúchas emitiam as vendas sem nota fiscal, vendiam com rotulagem de terceiros para impedir a fiscalização e a utilizavam pessoas jurídicas e laranjas para evitar o rastreamento do produto. 
A compra dos resíduos de arroz, misturados aos grãos de qualidade, possibilitava ao grupo obter maior lucro com as vendas. Somado a isso, a não-emissão de nota fiscal ofuscava a ação dos órgãos fiscalizadores. Agora, a operação visa apurar quais cidades dos estados afetados estavam no destino das marcas comercializadas, além de valores envolvidos e quando de fato começou o crime.
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