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Economia

- Publicada em 08 de Outubro de 2019 às 17:35

Petróleo fecha em queda com piora nas relações entre EUA e China

O WTI ficou a US$ 52,63 o barril, já o Brent recuou 0,19%, a US$ 58,24

O WTI ficou a US$ 52,63 o barril, já o Brent recuou 0,19%, a US$ 58,24


SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 8, em queda, com a piora nas relações entre os Estados Unidos e a China pressionando ativos de risco.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 8, em queda, com a piora nas relações entre os Estados Unidos e a China pressionando ativos de risco.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para novembro caiu 0,22%, a US$ 52,63 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro recuou 0,19%, a US$ 58,24.
Às vésperas da nova rodada de negociações comerciais entre os EUA e a China, cujo início está marcado para quinta-feira, Washington anunciou a inclusão de 28 empresas chinesas à chamada "lista de entidades", por supostas violações a direitos humanos, obrigando-as a ter licenças adicionais para realizar negócios com os americanos.
A medida aumentou as tensões entre as duas maiores economias do mundo, que se enfrentam em uma guerra comercial.
Pequim deixou em aberto a possibilidade de retaliação, e, através do Ministério do Comércio (MofCom), pediu que os EUA removam as empresas da lista "o mais rápido possível".
O tom pessimista pressionou ativos de risco, como o petróleo. A falta de um acordo comercial entre os dois países poderia acentuar a desaceleração da economia global, o que impacta diretamente na demanda pela commodity energética.
"Continuamos a acreditar que é improvável que as negociações comerciais desta semana produzam avanços", diz o BBH. "Isso significa que entrará em vigor, em meados de outubro, uma nova rodada de tarifas, com outra rodada prevista para meados de dezembro", completa a instituição, em relatório divulgado a clientes.
Pelo lado cambial, o dólar relativamente forte ao longo do dia afasta investidores de ativos negociados na moeda americana, como o petróleo, na medida em que eles se tornam mais caros para detentores de outras divisas.
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