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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2019 às 18:43

Dólar volta a subir após três dias de quedas e fecha em R$ 4,10

Divisa americana encerrou cotada a R$ 4,1045

Divisa americana encerrou cotada a R$ 4,1045


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
Agência Estado
O mercado de câmbio teve um dia mais tenso nesta segunda-feira, acompanhando o movimento de aversão ao risco no mercado internacional. Após cair na semana passada no ritmo mais forte desde janeiro, o dólar voltou a subir e fechou em R$ 4,1045, em alta de 1,19%, a maior variação porcentual desde 19 de setembro. O foco de tensão novamente foi a questão comercial entre Estados Unidos e China, a dias de o primeiro escalão das duas maiores economias do mundo se reunir em Washington, na quinta-feira. O noticiário doméstico não ajudou, com declarações de que a votação da Previdência pode atrasar ainda mais no Senado em meio à disputa pelos recursos da cessão onerosa.
O mercado de câmbio teve um dia mais tenso nesta segunda-feira, acompanhando o movimento de aversão ao risco no mercado internacional. Após cair na semana passada no ritmo mais forte desde janeiro, o dólar voltou a subir e fechou em R$ 4,1045, em alta de 1,19%, a maior variação porcentual desde 19 de setembro. O foco de tensão novamente foi a questão comercial entre Estados Unidos e China, a dias de o primeiro escalão das duas maiores economias do mundo se reunir em Washington, na quinta-feira. O noticiário doméstico não ajudou, com declarações de que a votação da Previdência pode atrasar ainda mais no Senado em meio à disputa pelos recursos da cessão onerosa.
O dólar subiu de forma generalizada perante moedas de emergentes nesta segunda-feira, com destaque para a Turquia, onde disparou mais de 2,4%, e ajudou a pressionar ainda mais outras divisas destes mercados. A Casa Branca acusa os turcos de prepararem uma invasão do norte da Síria e Donald Trump ameaçou "destruir totalmente" a economia turca se o país fizer "algo fora dos limites".
"As moedas de emergentes apanharam, com grandes investidores se prendendo ao dólar", ressalta o chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, Fabrizio Velloni. Ele observa que persistem dúvidas sobre as reais intenções da China e dos EUA em buscar um acordo comercial, o que ajuda a aumentar o clima de incerteza. Para complicar, indicadores recentes mostram que tanto a economia chinesa como a americana estão perdendo fôlego.
Para o economista e presidente da Veedha Investimentos, Rodrigo Tonon Marcatti, a piora das economias dos dois países vai pressionar os governos a buscar um acordo, mas as incertezas persistem.
"Todos os olhos na reunião do dia 10", observa a analista para a Ásia do banco suíço Julius Baer, Kelly Chia, ao comentar sobre a reunião entre Pequim e Washington. Investidores devem esperar volatilidade nos mercados e informações desencontradas dos resultados do encontro, como as que circularam nos últimos dias, dando conta de que a China quer buscar apenas um acordo parcial, escreve ela em relatório. No final da tarde, Trump afirmou que um acordo comercial com a China "é boa possibilidade".
No noticiário doméstico, uma comitiva do Congresso, incluindo os presidentes das duas casas, viaja esta semana para o Vaticano, o que aumentou na mesas de operação a sensação de mais atrasos na votação da reforma da Previdência, em segundo turno no Senado. "Talvez consigamos votar Previdência em segundo turno no Senado no dia 22", disse o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP). Além da viagem para a Itália, ainda persistem as discussões sobre a partilha dos recursos do leilão da cessão onerosa, o que pode atrasar a votação, ressalta um gestor de recursos.
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