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Mercado financeiro

- Publicada em 07 de Outubro de 2019 às 03:00

Dólar tem o maior recuo semanal desde janeiro

Divisa em R$ 4,0580 representa o menor valor desde 13 de setembro

Divisa em R$ 4,0580 representa o menor valor desde 13 de setembro


/VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
O dólar teve nesta primeira semana de outubro, encerrada dia 4, a maior queda semanal desde janeiro, um reflexo de que, ao menos por enquanto, o pânico de uma desaceleração global deu espaço à convicção de que os juros americanos devem cair para conter uma crise. A moeda americana fechou a sexta-feira cotada a R$ 4,0580, recuo de 0,75%, no menor patamar desde 13 de setembro. No acumulado da semana, a queda foi de 2,38%. Não foi um movimento exclusivo do real. Considerada uma cesta de 24 moedas de países emergentes, 19 delas ganharam força ante o dólar. A que mais se valorizou no período foi justamente a divisa brasileira; na ponta negativa está o peso argentino.
O dólar teve nesta primeira semana de outubro, encerrada dia 4, a maior queda semanal desde janeiro, um reflexo de que, ao menos por enquanto, o pânico de uma desaceleração global deu espaço à convicção de que os juros americanos devem cair para conter uma crise. A moeda americana fechou a sexta-feira cotada a R$ 4,0580, recuo de 0,75%, no menor patamar desde 13 de setembro. No acumulado da semana, a queda foi de 2,38%. Não foi um movimento exclusivo do real. Considerada uma cesta de 24 moedas de países emergentes, 19 delas ganharam força ante o dólar. A que mais se valorizou no período foi justamente a divisa brasileira; na ponta negativa está o peso argentino.
A semana foi terrível pelo recorte de números divulgados da economia americana. Indústria e serviços vieram com desempenho abaixo do esperado, a criação de empregos no setor privado caiu em setembro ante agosto. Já nesta sexta, os dados mostraram redução do desemprego, mas a leitura ainda é de que, no conjunto, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) ainda deverá cortar o juro para manter a economia crescendo.
E isso significa menor atratividade dos títulos da dívida americana e maior apetite dos investidores em buscar opções mais rentáveis - e mais arriscadas. Aqui estão incluídos não só os investimentos em ações, mas também a migração de recursos para países emergentes, e isso explica a queda do dólar. Ainda que seja uma redução expressiva na semana, no ano a moeda americana ainda tem alta de 4,6% e está em um patamar muito distante do que esperavam analistas. O motivo ainda é o medo de uma recessão e também o desdobramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que elevam a incerteza e aversão a risco.
 

Ibovespa avança 1,02% com Nova Iorque, mas perde 2,40% na semana

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O Ibovespa pegou carona na aceleração dos ganhos das bolsas americanas e conseguiu emendar, na sexta-feira, o segundo dia consecutivo de valorização. Com renovação de sucessivas máximas na última hora de negócios nesta sexta-feira, o principal índice da B3 encerrou a sessão em alta de 1,02%, aos 102.551 pontos. A despeito da recuperação de quinta e de sexta-feira, o Ibovespa amargou desvalorização de 2,40% na primeira semana de outubro.
O mercado acionário local foi sustentado por ganhos de 2,53% das ações ON da Vale, além da alta firme das siderúrgicas, na esteira da assinatura do acordo comercial para o setor automotivo entre Brasil e Argentina. Ações de consumo e varejo também contribuíram para a valorização do índice, sobretudo o papel da PN da Ambev, com alta de 3,39%. Outras empresas do setor também tiveram ganhos expressivos, caso da Raia Drogasil ( 6,22%) e do ON do Magazine Luiza ( 3,97%). O desempenho poderia ser ainda melhor não fossem as perdas das ações da Petrobras (PN -0,86% e ON, -0,93%), mesmo diante da valorização do petróleo no mercado internacional.