A Embraer estima que a conclusão da operação com a Boeing ocorra no início de 2020. O fechamento da operação tinha estimativa inicial de ocorrer ainda neste ano. A companhia implementará a segregação interna do negócio de aviação comercial a partir do final desse exercício social.
"As partes continuam a trabalhar de forma diligente e cooperativa para consumar a operação no menor prazo possível", afirma a Embraer em fato relevante sobre a atualização da parceria aprovada em fevereiro passado pelos acionistas da fabricante de aeronaves brasileira. Ainda faltam determinadas aprovações de autoridades concorrenciais e satisfação de algumas condições para a consumação do negócio.
A Comissão Europeia pretende iniciar investigação mais aprofundada sobre o negócio, e que provavelmente a decisão de iniciar a Fase II da investigação se tornará pública nesta sexta-feira, quando vence o prazo de investigação na Fase I. "Até que tais aprovações sejam obtidas e as demais condições sejam satisfeitas, não há garantias quanto à consumação da operação ou ao prazo para sua conclusão", diz a Embraer.
O acordo entre as duas companhias prevê a criação de uma joint venture que englobará o braço de aviação comercial da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.
As companhias também trabalham em uma segunda joint venture, com participação de 51% da Embraer, destinada a promover e desenvolver mercados para o avião militar KC-390.