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Economia

- Publicada em 30 de Setembro de 2019 às 16:49

Petróleo fecha em queda após Saudi Aramco informar restabelecimento pleno

O volume de negociações do petróleo WTI, nesta segunda, foi 73% da média do mês de setembro

O volume de negociações do petróleo WTI, nesta segunda, foi 73% da média do mês de setembro


ALAOR FILHO/MIRÁ IMAGEM/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira (30) em queda, após um alto executivo da Saudi Aramco informar que a companhia restabeleceu plenamente sua produção da commodity energética, afetada por bombardeios, no dia 25 de setembro.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira (30) em queda, após um alto executivo da Saudi Aramco informar que a companhia restabeleceu plenamente sua produção da commodity energética, afetada por bombardeios, no dia 25 de setembro.
O petróleo WTI para novembro fechou em queda de 3,30%, a US$ 54,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para dezembro caiu 2,93%, a US$ 59,25 o barril, perdendo a marca psicologicamente importante dos US$ 60.
O dia foi de vencimento do contrato do petróleo Brent para novembro, que fechou em queda de 1,82%, a US$ 60,78 o barril.
Nesta segunda-feira, o executivo para negócios da Saudi Aramco, Ibrahim Al-Buainain, informou que a companhia restabeleceu plenamente sua produção da commodity energética em 25 de setembro. O mundo aguardava a retomada do ritmo de produção da empresa, afetado pelos ataque às instalações da refinaria, em 14 de setembro. Com a perspectiva de uma oferta maior, as cotações recuaram.
Ajudou a pressionar os contratos futuros de petróleo a queda no volume de negociações neste pregão, possivelmente por conta das celebrações pelos 70 anos de fundação da República Popular da China, que deixarão os mercados locais fechados por uma semana. O volume de negociações do petróleo WTI, nesta segunda, foi 73% da média do mês de setembro; no caso do Brent, o volume negociado correspondeu a 98% da média para o mesmo período.
Analistas do Commerzbank, em relatório divulgado a clientes, destacam que as perdas acumuladas do petróleo nos últimos pregões já apagaram todos os ganhos obtidos após os ataques às refinarias da Saudi Aramco.
Pelo lado cambial, o dólar forte desta segunda-feira também desfavorece a negociação de commodities, como o petróleo, na medida em que elas se tornam caras para detentores de outras divisas.
Seguem no radar de investidores, ainda, as negociações comerciais entre os Estados Unidos e China, que, caso não avancem, podem acentuar o movimento de desaceleração da economia global, o que, por sua vez, pressiona a demanda por petróleo.
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