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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2019 às 03:00

Preço pago ao produtor cai 3,33% em 12 meses, aponta Farsul

Se nas gôndolas dos supermercados os preços tiveram uma alta de 4,12% nos últimos 12 meses (IPCA Alimentos), no campo, o produtor convive com uma deflação de 3,33% no mesmo período. A comparação entre o IPCA e o IIPR (Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelo Produtor Rural) mostra que é equivocada a ideia de que há uma relação direta entre os indicadores. Os dados estão no relatório de Índices de Inflação do Agronegócio do Rio Grande do Sul, divulgados ontem pelo Sistema Farsul.
Se nas gôndolas dos supermercados os preços tiveram uma alta de 4,12% nos últimos 12 meses (IPCA Alimentos), no campo, o produtor convive com uma deflação de 3,33% no mesmo período. A comparação entre o IPCA e o IIPR (Índice de Inflação dos Preços Recebidos pelo Produtor Rural) mostra que é equivocada a ideia de que há uma relação direta entre os indicadores. Os dados estão no relatório de Índices de Inflação do Agronegócio do Rio Grande do Sul, divulgados ontem pelo Sistema Farsul.
Em relação ao mês de agosto, a alta da soja, em decorrência da valorização da taxa de câmbio, garantiu um crescimento de 2,89% no IIPR, também influenciada pelo preço do arroz. O resultado só não foi maior pela queda nos preços dos suínos e do leite. Já o Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) apresentou retração pelo terceiro mês consecutivo, fechando com queda de 0,34%, mesmo com a taxa cambial com crescimento próximo de 9%. Neste período, os preços de inseticidas para algumas culturas costumam estar mais acessíveis ao produtor, o que influencia no indicador.
Com a queda nos últimos meses, o IICP acumulado do ano registra redução de 1,50%. Mas, nos últimos 12 meses, o resultado é uma alta de 0,81%, reflexo do final do ano passado marcado pelo aumento dos custos de produção. De janeiro de 2018 até maio de 2019, o IICP vinha obtendo valorização mais rapidamente que o IPCA, situação alterada a partir de junho.
 
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