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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2019 às 15:06

Telefônica diz estar preparada para leilão de 5G se for em março ou depois

Segundo Gerbara, não há data prevista para a concretização dessa medida

Segundo Gerbara, não há data prevista para a concretização dessa medida


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
O presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, afirmou que o governo federal sinalizou que o leilão de 5G, previsto para 2020, não terá viés de maximizar a arrecadação para os cofres públicos com a venda das faixas de frequência. Em vez disso, deve ser priorizada a definição de obrigações de investimento às empresas para levarem a tecnologia 5G a mais cidades, segundo o executivo.
O presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, afirmou que o governo federal sinalizou que o leilão de 5G, previsto para 2020, não terá viés de maximizar a arrecadação para os cofres públicos com a venda das faixas de frequência. Em vez disso, deve ser priorizada a definição de obrigações de investimento às empresas para levarem a tecnologia 5G a mais cidades, segundo o executivo.
"A sinalização do governo foi positiva. É de que será mais de obrigação do que arrecadatório", afirmou Gebara, durante entrevista à imprensa. "Se for arrecadatório, a capacidade de investir será menor", emendou.
Recentemente, o presidente global da Telefônica, José María Álvares Palette, esteve em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro, e o leilão do 5G foi um dos temas da conversa.
Gebara afirmou nesta quarta-feira (18) que o leilão de 5G estava originalmente previsto para março, mas neste momento não tem data prevista. Ele enfatizou que a companhia está pronta para participar se for em março ou em outra data.
O presidente da Telefônica Brasil disse ainda que a companhia começará a trabalhar desde já para migrar do regime de concessão para autorização no campo da telefonia fixa, conforme prevê o novo marco regulatório do setor aprovado no Senado na última semana.
No entanto, ponderou que ainda não há data prevista para a concretização dessa medida, uma vez que o novo marco ainda precisa ser regulamentado pela Anatel e validado pelo Tribunal de Contas da União. "Vamos trabalhar para que isso se torne realidade. É preciso deixar de se investir em bens legados e se investir em banda larga, que é o que todo mundo quer."
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