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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2019 às 03:00

Cotações do barril de petróleo têm forte queda

Imagem aérea da refinaria da Saudi Aramco atacada por drones

Imagem aérea da refinaria da Saudi Aramco atacada por drones


/PLANET LABS INC./AFP/JC
O petróleo perdeu cerca de metade da valorização obtida com os ataques na Arábia Saudita. Depois de subir 14,6% na segunda-feira (16), a cotação do barril de Brent teve queda de 6,48% nesta terça-feira (17), a US$ 64,55. Já a New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de WTI para outubro cedeu 5,66%, a US$ 59,34 por barril.A desvalorização da matéria-prima veio após estimativas do mercado e declarações do governo saudita de que o país retomaria a produção de forma rápida.
O petróleo perdeu cerca de metade da valorização obtida com os ataques na Arábia Saudita. Depois de subir 14,6% na segunda-feira (16), a cotação do barril de Brent teve queda de 6,48% nesta terça-feira (17), a US$ 64,55. Já a New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de WTI para outubro cedeu 5,66%, a US$ 59,34 por barril.A desvalorização da matéria-prima veio após estimativas do mercado e declarações do governo saudita de que o país retomaria a produção de forma rápida.
Apesar da queda no preço, o patamar de US$ 64,15 por barril é US$ 4,23 maior que o registrado antes dos ataques a petroleira Saudi Aramco. Foram 10 focos de incêndio na refinaria de Abqaiq, a maior instalação de processamento de petróleo no mundo. Com a redução da capacidade, a instalação está produzindo 2 milhões de bdp por dia. Antes do ataque, eram 4,9 milhões de bdp.
Na tarde desta terça-feira (17), o Ministro de Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, disse que as exportações do país não seriam afetadas pelos ataques de sábado (14) e que a capacidade de produção será de 11 milhões de barris de petróleo (bdp) em duas semanas, 1,2 milhão de barris a mais que a quantidade produzida antes dos ataques. Em novembro, a capacidade deve chegar a 12 milhões de bpd.
Para retomar a oferta, o país ativou campos ociosos de exploração e está utilizando reservas de petróleo. Também foram limitadas as compras da matéria-prima crua por refinarias locais.
Salam disse ainda que a Arábia Saudita iniciou uma investigação sobre o ocorrido e que o país precisa tomar medidas rígidas para prevenir novos ataques. "Estamos pedindo que o mundo nos ajude a proteger o petróleo".
Ele classificou o ataque como terrorista, mas não apontou uma possível origem. Segundo autoridades norte-americanas, a ofensiva teria partido do Irã. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua vez, declarou nesta terça-feira (17) que não julga necessário liberar petróleo da reserva estratégica dos EUA, alegando que os preços da commodity não subiram muito.
 
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