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Economia

- Publicada em 16 de Setembro de 2019 às 19:24

Dólar avança ante rivais com ataques na Arábia Saudita gerando cautela

Euro caiu a US$ 1,1010 e a libra recuou a US$ 1,2426

Euro caiu a US$ 1,1010 e a libra recuou a US$ 1,2426


NIKLAS HALLE'N/AFP/JC
Agência Estado
O dólar avançou ante rivais nesta segunda-feira, com ataques na Arábia Saudita gerando um clima de aversão ao risco que favoreceu a moeda americana. Pelo mesmo motivo, o dólar depreciou em relação a divisas ligadas à produção petrolífera, como a canadense e a russa.
O dólar avançou ante rivais nesta segunda-feira, com ataques na Arábia Saudita gerando um clima de aversão ao risco que favoreceu a moeda americana. Pelo mesmo motivo, o dólar depreciou em relação a divisas ligadas à produção petrolífera, como a canadense e a russa.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar caía a 108,07 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,1010 e a libra recuava a US$ 1,2426. O índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de outras moedas, teve alta de 0,36%, a 98,610 pontos.
Os ataques a instalações de produção de petróleo na Arábia Saudita também tiveram influência no mercado cambial. As consequentes tensões geradas após o bombardeio fortaleceram o dólar de um modo geral, mas a divisa americana cedeu ante moedas ligadas à produção petrolífera. Nesta segunda, o dólar caiu a 1,3250 dólares canadenses e a 64,026 rublos.
"A incerteza geopolítica no Oriente Médio aumentou o apetite por moedas de commodities e refúgios como o dólar", diz um relatório do Western Union, divulgado a clientes. "Com os medos em voga, o dólar forte deve continuar em jogo", ressalta o ING.
De acordo com o Western Union, o recuo do euro ainda se deve ao pacote de estímulos monetários anunciados na última quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE).
Em Londres, o impasse do Brexit segue pressionando a libra esterlina ante o dólar. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que disse ao premiê do Reino Unido para ele apresentar propostas viáveis para substituir o backstop, que envolve a questão da fronteira entre Irlanda do Norte e República da Irlanda.
Segue no radar dos investidores, ainda, a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), cuja decisão será anunciada nesta quarta-feira. A depender da dimensão do estímulo monetário - a aposta majoritária é que haverá corte de juros - o dólar tende a perder força.
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