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Economia

- Publicada em 10 de Setembro de 2019 às 03:00

Cade aprova sem restrições fusão entre Nextel e Claro; negociação precisa aval da Anatel

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição do controle da Nextel Holdings pela América Móvil, dona da operadora Claro. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição do controle da Nextel Holdings pela América Móvil, dona da operadora Claro. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.
O anúncio da compra da Nextel pela mexicana América Móvil foi feito em março, pelo valor de US$ 905 milhões (R$ 3,47 bilhões). Embora tenha participação de 1,5% no mercado, a aquisição é considerada estratégica por causa dos espectros - licença de uso de frequência - de propriedade da empresa, sobretudo em São Paulo.
O caso vinha sendo acompanhado por Oi, Telefônica Brasil e TIM, que estavam preocupadas no aumento do poder de mercado da Claro depois de confirmada a operação. Nextel e América Móvil informaram ao Cade que "a integração entre as plataformas das partes possibilitará que a Claro aumente a oferta de seus serviços nos mercados afetados, especialmente de SMP (Serviço Móvel Pessoal), estimulando a inclusão digital e proporcionando aos atuais clientes da Nextel Brasil acesso ao portfólio completo de produtos e serviços ofertados pela Claro".
Além disso, a aquisição de ativos da Nextel Brasil também está alinhada com a estratégia de ampliar a distribuição de plataformas da Claro, combinado com o incremento de capacidade necessário ao atendimento da crescente demanda e preferência dos consumidores pelo consumo de dados móveis.
A operação aprovada envolve a aquisição, pela América Móvil, de 100% do capital social da Nextel Holdings - e, indiretamente, da Nextel Brasil -, atualmente detida por NII International e AI Brasil. Após a operação, a América Móvil passará a exercer o controle unitário da Nextel.
A transação também depende da aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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