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Indústria

- Publicada em 06 de Setembro de 2019 às 03:00

Produtividade brasileira cresceu 0,8% em 2018

A produtividade da indústria brasileira aumentou 0,8% em 2018. O resultado é menor do que os crescimentos registrados nos dois anos anteriores, de 4,4%, em 2017, e de 1,8%, em 2016. A elevação da produtividade do Brasil em 2018 foi inferior a dos Estados Unidos, de 1,2%; Países Baixos, 1,3%; França, 2,3%, e Coreia do Sul, de 3,4%. E superior ao do Japão, de 0,6%; Itália, 0,6%; Reino Unido, de menos 0,1%; Alemanha, menos 1,1%; México, menos 2,1%, e Argentina, de menos 3,6%.
A produtividade da indústria brasileira aumentou 0,8% em 2018. O resultado é menor do que os crescimentos registrados nos dois anos anteriores, de 4,4%, em 2017, e de 1,8%, em 2016. A elevação da produtividade do Brasil em 2018 foi inferior a dos Estados Unidos, de 1,2%; Países Baixos, 1,3%; França, 2,3%, e Coreia do Sul, de 3,4%. E superior ao do Japão, de 0,6%; Itália, 0,6%; Reino Unido, de menos 0,1%; Alemanha, menos 1,1%; México, menos 2,1%, e Argentina, de menos 3,6%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (5), são da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade utiliza como indicador de produtividade a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção.
"A produtividade da indústria brasileira aumentou mais durante a crise, período em que as empresas ampliaram os investimentos em melhoria da gestão, na busca por maior eficiência, enquanto que os trabalhadores, com medo do desemprego, também buscaram ser mais produtivos", explicou a economista da CNI Samantha Cunha.
Segundo a economista, o crescimento menor da produtividade no Brasil em 2018, em relação aos anos anteriores, foi causado pela baixa demanda da indústria. "A queda no ritmo de aumento da produtividade ocorre porque, no ano passado, houve uma frustração das expectativas. As empresas acreditavam em um crescimento maior da demanda, programaram-se para a contratação das horas trabalhadas, mas a demanda não se realizou como o esperado, o que repercutiu na produção, que também cresceu menos que o esperado."
Nos últimos dez anos, de 2008 a 2018, a produtividade na indústria brasileira cresceu 11,6%, o sexto melhor resultado entre dez parceiros comerciais avaliados. Na década, a França, com ganhos de 26,8%, teve o maior avanço na produtividade; Itália, Alemanha, Países Baixos e Coreia do Sul tiveram aumento entre 15,2% e 17,4%. Estados Unidos tiveram elevação de 7,3%; Reino Unido, 4,9%; e Argentina, 3,7%. Já o México teve diminuição da produtividade de 3,8% e o México, de 0,2%.
 

Fabricação do setor eletroeletrônico cai 1,9% no ano até julho, segundo a Abinee

Área de eletrônica registrou aumento de 8,9% no sétimo mês do ano

Área de eletrônica registrou aumento de 8,9% no sétimo mês do ano


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
A produção da indústria eletroeletrônica recuou 1,9% nos primeiros sete meses deste ano em relação a igual período de 2018. É o que demonstram os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
O resultado apurado foi motivado pela queda de 4,7% na produção de bens eletrônicos. Já a área elétrica teve crescimento de 0,8% no período em referência.
Em julho, a produção industrial do setor elétrico e eletrônico cresceu 2,8% em relação a julho do ano passado, com elevação de 8,9% na área eletrônica e queda de 2,1% na elétrica. Na área eletrônica, o maior desempenho foi na produção de aparelhos de áudio e vídeo, com alta de 26,4%, puxado por televisores.
Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, esse acréscimo foi influenciado pela fraca base de comparação, uma vez que a produção desses aparelhos sofreu forte redução após o final da Copa do Mundo de Futebol em julho de 2018.
Na comparação com junho de 2019, a produção do setor eletroeletrônico, com ajuste sazonal, teve queda de 2,9% redução de 3,3% na indústria eletrônica e de 2,6% pela indústria elétrica.
"Ainda é muito prematuro para avaliarmos o resultado do mês de julho como uma tendência de recuperação da produção", ressalta Barbato. Segundo ele, o setor espera que um cenário de maior previsibilidade na economia possa contribuir para uma guinada positiva no restante do ano. "Entretanto, até aqui, tivemos um resultado decepcionante".