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Finanças

- Publicada em 06 de Setembro de 2019 às 03:00

Investimentos crescem 1% em julho ante junho

Os investimentos na economia cresceram em julho, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto) subiu 1% em relação a junho, na série com ajuste sazonal.
Os investimentos na economia cresceram em julho, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto) subiu 1% em relação a junho, na série com ajuste sazonal.
Na comparação com julho do ano passado, o indicador avançou 0,4%. No acumulado em 12 meses, o ritmo de crescimento dos investimentos perdeu fôlego, passando de uma alta de 4,3% em junho para 3,1% em julho.
A FBCF é composta por três segmentos: máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos. Na passagem de junho para julho, o componente de máquinas e equipamentos aumentou 1,2%, devido a um crescimento de 1,9% no consumo de bens nacionais e a um avanço de 5,4% na importação desses produtos. O componente da construção civil subiu 1,1% em julho ante junho, enquanto os outros ativos fixos tiveram expansão de 1%.
Em relação a julho de 2018, máquinas e equipamentos encolheram 2,9% em julho deste ano, em função de uma perda de 24,7% das importações, embora o consumo de bens nacionais tenha crescido 14,8%. Segundo o Ipea, o tombo nas importações de máquinas e equipamentos foi provocado pela base de comparação inflada pela importação de plataformas de petróleo em julho do ano passado. O componente da construção civil teve elevação de 2,4% em relação a julho de 2018, e os outros ativos fixos subiram 3,8%.
 

Poupança tem captação líquida deR$ 1,316 bilhão no mês de agosto

As famílias brasileiras voltaram a aplicar recursos na caderneta de poupança em agosto. Dados do Banco Central mostram que, no mês passado, os depósitos líquidos somaram R$ 1,316 bilhão. Em julho, haviam sido registrados saques líquidos de R$ 1,605 bilhão.
A saída líquida de recursos da poupança foi verificada em cinco dos oito primeiros meses de 2019: janeiro (R$ 11,232 bilhões), fevereiro (R$ 4,020 bilhões), abril (R$ 2,878 bilhões), maio (R$ 718,7 milhões) e julho (R$ 1,605 bilhão). Por outro lado, houve depósitos líquidos nos meses de março (R$ 1,853 bilhão), junho (R$ 2,498 bilhões) e, agora, agosto (R$ 1,316 bilhão). Neste cenário, a retirada líquida de recursos em 2019 até agosto soma R$ 14,789 bilhões.
Essa predominância dos saques em relação aos depósitos ocorre em um ambiente de fraqueza da economia e alto desemprego. Com menos dinheiro para fechar as contas, muitas famílias voltaram a recorrer, neste ano, aos recursos depositados na caderneta para fazer frente às despesas mensais. A situação tem semelhanças com o que ocorreu nos anos de 2015 e 2016, quando a recessão econômica provocou a saída líquida de cerca de R$ 95 bilhões da poupança. Em 2017 e 2018, houve certa reação, com a poupança recebendo depósitos líquidos de R$ 55 bilhões. Em 2019, os saques voltaram a se intensificar em alguns meses.
Em agosto, porém, os saques brutos somaram R$ 202,502 bilhões, sendo superados pelos depósitos brutos de R$ 203,818 bilhões. Considerando a entrada líquida de R$ 1,316 bilhão e o rendimento de R$ 3,008 bilhões visto no mês, o estoque total na caderneta de poupança passou a R$ 806,387 bilhões no fim de agosto.
Além da necessidade das famílias, a caderneta tem sido impactada pela baixa rentabilidade da aplicação em relação a outras disponíveis no mercado. Muitos investidores têm preferido alternativas mais rentáveis para aplicar.
Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,00% ao ano, no menor patamar da história.