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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2019 às 09:26

Dólar abre em baixa com cenário externo, mas teto de gastos é ponto de atenção

Agência Estado
O dólar iniciou esta quinta-feira, 5, em baixa, em sintonia com a onda global de enfraquecimento da moeda americana, o que pode indicar a terceira sessão consecutiva de valorização do real. Na quarta-feira, o cenário externo positivo levou o dólar à vista a ceder 1,76%, de volta ao patamar dos R$ 4,10 - menor valor desde 22 de agosto. Diversos fatores induzem o bom humor do investidor, mas nesta quinta o apetite por risco é potencializado pela notícia de que Estados Unidos e China vão retomar as negociações comerciais em outubro.
O dólar iniciou esta quinta-feira, 5, em baixa, em sintonia com a onda global de enfraquecimento da moeda americana, o que pode indicar a terceira sessão consecutiva de valorização do real. Na quarta-feira, o cenário externo positivo levou o dólar à vista a ceder 1,76%, de volta ao patamar dos R$ 4,10 - menor valor desde 22 de agosto. Diversos fatores induzem o bom humor do investidor, mas nesta quinta o apetite por risco é potencializado pela notícia de que Estados Unidos e China vão retomar as negociações comerciais em outubro.
Às 9h11min desta quinta-feira, o dólar à vista era negociado a R$ 4,0829, em baixa de 0,55%. No mercado futuro, o contrato para liquidação em outubro indicava a moeda a R$ 4,0865, com queda de 0,35%. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de moedas fortes, tinha baixa de 0,27%.
Mais cedo, o dólar oscilava em baixa ante a grande maioria das moedas emergentes e também divisas fortes. Segundo o Ministério de Comércio chinês, autoridades dos dois países tiveram uma conversa "muito boa" por telefone na manhã desta quinta.
Também ajudam a reduzir a busca do investidor por ativos de proteção os avanços no sentido de evitar um Brexit sem acordo e a instalação de um novo governo na Itália. No Brasil, o avanço da reforma da Previdência, com aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, é fator complementar no ambiente de melhora dos ânimos do investidor.
Segundo Thiago Silêncio, operador da CM Capital Markets, o contraponto ao bom humor hoje está relacionado à incerteza sobre o teto de gastos. Em meio à queda de braço entre alas do governo, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse no início da noite de quarta-feira que o presidente Jair Bolsonaro defende mudanças no teto dos gastos públicos. "Se isso não for realizado, não for feito, nos próximos anos a tendência é o governo ficar sem recursos para pagar despesas de manutenção da máquina pública", disse o porta-voz, em coletiva de imprensa no Planalto.
Ainda na quarta, relatos deram conta que o anúncio caiu como uma "bomba" na área técnica do Ministério da Economia. O momento é visto como o mais delicado para a equipe econômica desde o início do governo.
Na manhã desta quinta, porém, Bolsonaro disse em sua conta pessoal no Twitter que é preciso preservar a emenda do teto de gastos. "Temos que preservar a Emenda do Teto. Devemos sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios. Ceder ao teto é abrir uma rachadura no casco do transatlântico. O Brasil vai dar certo. Parabéns a nossos ministros pelo apoio às medidas econômicas do Paulo Guedes."
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