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Correios abandonam negociação, e categoria ameaça parar no dia 10
Os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) com funcionários. É a primeira vez que uma empresa fecha as portas, de forma unilateral, em negociação capitaneada pela corte. Com a decisão, sindicalistas ameaçam deflagrar greve a partir de terça-feira, dia 10. A vice-presidência do TST é responsável por arbitrar impasses envolvendo categorias de empresas com abrangência nacional.
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Os Correios rejeitaram uma mediação feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) com funcionários. É a primeira vez que uma empresa fecha as portas, de forma unilateral, em negociação capitaneada pela corte. Com a decisão, sindicalistas ameaçam deflagrar greve a partir de terça-feira, dia 10. A vice-presidência do TST é responsável por arbitrar impasses envolvendo categorias de empresas com abrangência nacional.
A mediação se dá em fase pré-processual para evitar a judicialização - o chamado dissídio. Na terça-feira passada, esse procedimento foi extinto pelo vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda Paiva. Desde abril, o órgão tentava encontrar uma solução para os conflitos entre empresa e trabalhadores. A data-base dos funcionários dos Correios é em 1º de agosto. O acordo coletivo foi prorrogado por 30 dias.
No dia 30, a empresa encaminhou ofício ao TST no qual recusou formalmente a proposta elaborada pela corte. O acordo 2018-2019 perdeu então a validade nessa data. Os termos da mediação foram negociados entre as partes, sob a liderança de Paiva. O principal desentendimento está no plano de saúde pago a mães e pais de funcionários dos Correios. No ofício, a empresa afirmou que gasta por ano mais de R$ 500 milhões com planos de saúde desses dependentes.