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Economia

- Publicada em 03 de Setembro de 2019 às 03:00

Faturamento das indústrias sobe 2% em julho

Horas trabalhadas e emprego recuaram no sétimo mês do ano

Horas trabalhadas e emprego recuaram no sétimo mês do ano


/GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP/JC
O faturamento da indústria brasileira aumentou 2% em julho na comparação com junho, na série livre de influências sazonais. "Esse foi o segundo mês consecutivo de crescimento e a primeira vez no ano em que o faturamento cresce por dois meses seguidos", afirma a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Contudo, na comparação com julho do ano passado, o faturamento do setor registra queda de 0,5%.
O faturamento da indústria brasileira aumentou 2% em julho na comparação com junho, na série livre de influências sazonais. "Esse foi o segundo mês consecutivo de crescimento e a primeira vez no ano em que o faturamento cresce por dois meses seguidos", afirma a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta segunda-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Contudo, na comparação com julho do ano passado, o faturamento do setor registra queda de 0,5%.
Outros indicadores positivos em julho foram a utilização da capacidade instalada, com aumento de 0,1 ponto percentual, e a massa real de salários, que subiu 0,2% frente a junho, na série dessazonalizada. A utilização da capacidade instalada alcançou 77,7% e está 0,1 ponto percentual abaixo da verificada em julho de 2018. A massa real de salários ficou 0,9% inferior à de julho do ano passado.
No entanto, as horas trabalhadas na produção, o emprego e o rendimento médio real do trabalhador recuaram em julho. As horas trabalhadas na produção caíram 0,5% em relação a junho, na série com ajuste sazonal. Foi a terceira queda consecutiva do indicador, que está 0,3% menor do que o verificado em julho de 2018. O emprego recuou 0,1%, e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,2% em julho frente a junho, na série dessazonalizada. Na comparação com junho do ano passado, a queda no emprego é de 0,5% e a do rendimento médio, de 0,4%.
"A indústria continua sem registrar recuperação significativa na comparação com 2018", avalia a CNI. "A indústria se ressente de uma demanda mais forte, que estimule o aumento da produção e a ocupação da capacidade instalada. A redução da ociosidade é fundamental para a retomada do investimento, o que aceleraria a recuperação da indústria", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.
 
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