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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 17:33

FAO eleva para 5,701 milhões o número de animais eliminados pela peste suína

Agência Estado
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 5.701.364 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (ASF, na sigla em inglês). O número representa um incremento de 519.820 animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 22 de agosto. Os dados da organização foram atualizados até a quinta-feira, 29. Segundo a FAO, o balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 5.701.364 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (ASF, na sigla em inglês). O número representa um incremento de 519.820 animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 22 de agosto. Os dados da organização foram atualizados até a quinta-feira, 29. Segundo a FAO, o balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países.
A revisão para cima no número de animais eliminados em virtude da infecção com o vírus deve-se principalmente ao maior número de casos identificados no Vietnã, que passou de 4 milhões para 4,5 milhões de animais. É a pior condição quanto ao volume de animais levados ao abate sanitário. No país, segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural local, a epidemia atingiu 62 províncias, desde o relato da doença em 19 de fevereiro.
A FAO informou também que 73 novos focos da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) foram identificados no continente asiático. Dos novos casos detectados, 72 foram reportados no Laos e um na China. Com a atualização, a FAO estima 326 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 253 do levantamento anterior da organização.
No levantamento divulgado nesta sexta-feira, a FAO incluiu a identificação de 72 focos da doença nas províncias de Sekong, Borikhamx, Luangprabang, Khammuane, Oudomxay, Luangnamtha, Attapeu e Xaysomboun no Laos, o que levou à eliminação de 19,7 mil animais. No país, desde a detecção da epidemia em 20 de junho, 94 focos foram relatados em 14 províncias e 25 mil animais foram descartados.
A situação mais crítica, em termos de extensão, permanece sendo a da China, com 155 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong. Desde a identificação do surto, em agosto do ano passado, 1,17 milhão de suínos foram eliminados, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país.
Nos demais países afetados pela doença no continente, Mongólia, Camboja, Mianmar e Coreia do Norte, os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior. No Camboja, de acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do país, desde a identificação da doença, em 2 de abril, 2,85 mil animais foram mortos e cinco províncias foram atingidas.
A Coreia do Norte permanece com um foco da doença identificado, desde 23 de maio, afetando uma província e levando à eliminação de 77 animais. Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis províncias e em uma cidade, levando à eliminação de 3,1 mil animais, aproximadamente 10% do plantel do país.
Em Mianmar, a epidemia atingiu aldeias da província de Shan State com quatro focos de disseminação. Desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo local em 1º de agosto, a doença já levou ao abate sanitário de 131 animais.
Os dados da FAO divergem das estimativas de mercado, por contabilizarem somente os números divulgados pelos órgãos oficiais de cada país.
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