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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 14:58

Bolsas da Europa fecham majoritariamente em alta com menor tensão comercial

Agência Estado
Os mercados acionários europeus encerraram esta sexta-feira majoritariamente em alta, com investidores locais ainda animados com a amenização das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, desde que o país asiático sinalizou, na quinta, que não pretende impor novas retaliações aos americanos. A Bolsa de Milão, contudo, não seguiu a tendência de alta e fechou o dia em queda, dado que a formação de uma nova coalizão governamental está ameaçada. Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,93%, aos 379,80 pontos, com avanço de 2,54% na semana.
Os mercados acionários europeus encerraram esta sexta-feira majoritariamente em alta, com investidores locais ainda animados com a amenização das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, desde que o país asiático sinalizou, na quinta, que não pretende impor novas retaliações aos americanos. A Bolsa de Milão, contudo, não seguiu a tendência de alta e fechou o dia em queda, dado que a formação de uma nova coalizão governamental está ameaçada. Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,93%, aos 379,80 pontos, com avanço de 2,54% na semana.
O bom humor predominou nos mercados europeus nesta sexta-feira, seguindo a tendência do noticiário de quinta, que sugeriu amenização da guerra comercial sino-americana. Através de um porta-voz, Pequim deu sinais de que não deve dar sequência à escalada de retaliações aos EUA, por considerar que suas contramedidas já são "suficientes".
Ajudaram no otimismo as divulgações do índice de desemprego da zona do euro, que se manteve em 7,5% em julho, menor nível desde 2008, e do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região, que subiu 1% na comparação anual de agosto, permanecendo no nível de julho. Inferior à meta de 2%, o número abre espaço para novos cortes de juros do Banco Central Europeu (BCE), possibilidade já considerada na quinta pela provável próxima presidente da instituição, Christine Lagarde.
Em um panorama de otimismo, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,85%, aos 11.939,28 pontos, em alta semanal de 2,82%, com a Daimler nesta sexta avançando 1,71%. Outras montadoras europeias se fortaleceram, como a Peugeot, que subiu 1,83% na bolsa de Paris, cujo índice CAC 40 avançou 0,56%, aos 5.480,48 pontos, e registrou ganho semanal de 2,88%.
Em Londres, as incertezas em relação ao Brexit não contiveram totalmente o apetite por risco, com as ações da Rio Tinto subindo 2,63%. Por lá, o índice FTSE 100 ganhou 0,32%, aos 7.207,18 pontos, com avanço semanal de 1,58%.
Não seguiu a tendência de alta a bolsa de Milão, que encerrou o dia em queda de 0,35%, aos 21.322,90 pontos, porém com ganho semanal de 4,15%. Na Itália, a formação da nova coalizão governamental está ameaçada desde que o líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi di Maio, disse que ou o Partido Democrático (PD) aceita as condições de seu grupo político, ou não haverá aliança, o que levaria o país a novas eleições. "Essa possibilidade provavelmente levaria a um governo de extrema-direita liderado pela Liga", diz a consultoria Eurasia em relatório divulgado a clientes.
Na Península Ibérica, o índice Ibex 35, da bolsa de Madri, subiu 0,21%, aos 8.812,90 pontos, com avanço semanal de 1,89%, e o índice PSI 20, da bolsa de Lisboa, encerrou o pregão em alta de 1,53%, aos 4.887,63 pontos, na máxima do dia, com ganho semanal de 1,99%.
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