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Agronegócios

- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 03:00

Captação de água com baixo custo atrai produtor

Método de abastecimento chama a atenção de pequenos agricultores

Método de abastecimento chama a atenção de pequenos agricultores


/EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
A Emater/RS-Ascar, conveniada da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), está mostrando na 42ª Expointer como se faz um sistema de captação de água de nascentes para abastecimento com baixo custo para as famílias rurais, o cercamento e o plantio de espécies nativas neste espaço, que constitui uma área de preservação permanente (APP). "A intenção é mostrar como instalar o sistema, utilizando materiais existentes na propriedade", explica o geógrafo da Emater/RS-Ascar, Gabriel Katz.
A Emater/RS-Ascar, conveniada da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), está mostrando na 42ª Expointer como se faz um sistema de captação de água de nascentes para abastecimento com baixo custo para as famílias rurais, o cercamento e o plantio de espécies nativas neste espaço, que constitui uma área de preservação permanente (APP). "A intenção é mostrar como instalar o sistema, utilizando materiais existentes na propriedade", explica o geógrafo da Emater/RS-Ascar, Gabriel Katz.
O importante é isolar a área para que a água que aflora do lençol subterrâneo não seja contaminada. Para isto é construído uma pequena estrutura de proteção que é preenchida por pedras de diferentes tamanhos e funciona como um filtro biológico de água. Esse sistema é coberto por uma lona ou geomembrana e, posteriormente, por vegetação. A lógica é isolar a água que aflora do subsolo de possíveis contaminantes. São colocados na estrutura três canos: na parte de baixo o dreno de limpeza, no meio o dreno de captação que levará a água para o reservatório da família e na parte de cima é colocado o chamado ladrão, que serve para dar continuidade ao fluxo natural do curso d'água.
Como as nascentes se encontram em áreas de preservação permanente e existem leis que devem ser aplicadas para implantação de sistema de captação e condução de água, a Emater/RS-Ascar é uma das entidades habilitadas a dar este suporte aos agricultores para a implantação. As principais resoluções que amparam essa atividade são as resoluções do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) 361 e 362.
O sistema visto pelos visitantes da Expointer é colocado em prática em muitos municípios do Rio Grande do Sul. Em média, a Emater/RS-Ascar orienta a proteção de aproximadamente 1.200 nascentes por ano em todo o Estado. "São encontradas uma grande diversidade de situações com relação a cobertura vegetal, topografia do local e condições de acesso ao local, mas a Instituição orienta as famílias rurais para que os princípios básicos de proteção das nascentes sejam respeitados, que são a proteção da água de contaminantes locais e a importância da conservação/regeneração da vegetação do entorno dessas áreas", esclarece Katz. Por isto, para cada unidade tem um projeto exclusivo feito pelos extensionistas que também acompanham e orientam sua execução.
 

Mapa atualiza informações sobre febre aftosa

Resultados dos dois primeiros anos do programa serão divulgados

Resultados dos dois primeiros anos do programa serão divulgados


/FERNANDO DIAS/SEAPI/DIVULGAÇÃO/JC
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai apresentar os resultados dos dois primeiros anos do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), durante o I Fórum Nacional de Febre Aftosa que será realizado nesta sexta-feira, a partir das 9h, na Expointer (RS).
O tema principal do Fórum será a participação do setor privado na implantação, execução e gestão do Plano Estratégico do PNEFA. Iniciado em 2017, o Plano tem o objetivo de criar e manter condições sustentáveis para garantir o status do Brasil como livre da febre aftosa sem vacinação e ampliar as zonas livres da doença sem vacinação.
Passados os dois primeiros anos, alguns pontos estão em andamento, como a finalização do georreferenciamento de estabelecimentos rurais e de interesse para a saúde animal, a correção das deficiências estruturais e operacionais das unidades veterinárias locais, e a definição e implementação de sistema eficiente de repasse de recursos para emergências zoossanitárias. Também são consideradas ações prioritárias a implementação do banco de antígenos e de vacinas contra a febre aftosa, (Banvaco); a estabilidade de repasse de recursos financeiros federais e de fundos privados para os Serviços Veterinários Estaduais e o pleno funcionamento da Plataforma de Gestão Agropecuária com integração de cadastros, movimentações de rebanhos e postos de fiscalização.
Outras demandas são o fortalecimento da vigilância na fronteira internacional, a implantação do fundo de emergência nacional e a promoção da educação e comunicação em saúde animal. O PNEFA)tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Nesta quinta-feira, também no Parque de Exposições Assis Brasil, será realizada reunião do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa). O encontro terá início às 14h, na antiga Casa do Mapa/Embrapa. Na reunião do Fonesa serão discutidas diversas pautas voltadas a sanidade agropecuária, entre elas, as ações voltadas para o programa de controle da Mosca da Carambola e da Peste Suína Clássica.