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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2019 às 03:00

Ociosidade diminui, e a produção industrial cresce no Estado

Índice de emprego aumentou, mas ainda está em patamar pessimista

Índice de emprego aumentou, mas ainda está em patamar pessimista


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Sondagem Industrial de julho, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), revela que a atividade do setor no Estado avançou no início do segundo semestre. Colaborou para isso, porém, o fato de o mês passado ter quatro dias úteis a mais do que junho. O índice de produção, que varia de 0 a 100 pontos, ficou em 55,6, superando junho por 12,4 pontos. Foi o maior patamar registrado desde outubro de 2018, e para o mês, desde 2010, o início da série histórica.
A Sondagem Industrial de julho, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), revela que a atividade do setor no Estado avançou no início do segundo semestre. Colaborou para isso, porém, o fato de o mês passado ter quatro dias úteis a mais do que junho. O índice de produção, que varia de 0 a 100 pontos, ficou em 55,6, superando junho por 12,4 pontos. Foi o maior patamar registrado desde outubro de 2018, e para o mês, desde 2010, o início da série histórica.
O expressivo aumento da produção acaba por refletir também na ociosidade da indústria, que caiu em julho. O grau de utilização da capacidade instalada (UCI) cresceu de 66% em junho para 70% no mês passado. O índice que considera a UCI usual para o mês ficou em 44,8 pontos, bem acima dos 38,1 de junho. Ou seja, abaixo dos 50 pontos, a indústria gaúcha segue a operar com capacidade inferior para o mês, mas está cada vez mais próxima da sua capacidade normal. Já o índice de estoques de produtos finais em relação ao planejado registrou 51,9 pontos, 0,5 acima de junho. Diferentemente dos demais índices, estoque acima de 50 não é sinal de bom desempenho, pois é um indicativo de que superou o nível planejado pelas empresas.
Esse resultado positivo na produção no mês passado não se refletiu, no entanto, nas contratações. O índice de emprego melhorou, aumentando de 45,8 em junho para 48,8 pontos em julho, mas por continuar abaixo dos 50, representa queda em relação ao mesmo período anterior. O resultado aponta que o emprego no setor caiu em julho com menor intensidade do que verificado nos três meses anteriores, já que todos ficaram abaixo dos 50 pontos: em maio havia sido 47,5 e, em abril, 48,4.
Para os próximos seis meses, os empresários gaúchos ouvidos na pesquisa em agosto projetam aumento da demanda (57,2 pontos) e das compras de matérias- primas (55,3), já que índices superiores a 50 indicam expectativas positivas. Mesmo assim, ainda não há perspectiva de expansão do emprego, cujo índice, em 50,2 pontos, denota estabilidade. Com relação às exportações, os empresários ficaram pessimistas pela primeira vez desde julho de 2015: o índice, em 48,7 pontos este mês atingiu o menor valor desde dezembro de 2014.
Por fim, o índice de intenção de investir da indústria gaúcha nos próximos seis meses atingiu 50,8 pontos em agosto, 1,5 a mais do que o registrado em julho e dois superior à média histórica.
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