O Instituto Caldeira foi fundado oficialmente ontem, os membros do conselho deliberativo já foram definidos, mas o momento de comemorar ainda está por chegar. O marco deste projeto será quando, de fato, ele começar a dar os seus primeiros resultados práticos para a sociedade.
Essa foi uma das unanimidades do encontro realizado na noite de segunda-feira, que reuniu representantes das universidades e grandes empresários, como Jorge Gerdau Johannpeter, Claudio Coutinho, José Galló, Julio Mottin Netto, Rodrigo Vontobel, Haroldo Stumpf, Frederico Logemann e Marcos Boschetti. Não bastam recursos financeiros, será preciso o envolvimento de todos para os resultados aparecerem. "Queremos sair do mundo da ideação e fazer algo concreto para a sociedade", afirma Marciano Testa, um dos fundadores do Instituto Caldeira e o anfitrião do encontro.
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O projeto nasce com a missão de impulsionar novos negócios por meio da conexão entre empresas, startups e agentes de inovação. "O Instituto Caldeira tem grande possibilidade de potencializar essa transformação que está acontecendo no Estado. É um projeto concreto cujo valor está em apostar na qualidade dos nossos recursos humanos e das empresas", comenta Gerdau.
Os nomes do conselho deliberativo foram aprovados ontem: Claudio Coutinho, Frederico Logemann, Haroldo Stumpf, José Galló, Julio Mottin Netto, Marciano Testa, Marcos Boschetti e Rodrigo Vontobel. Eles são alguns dos cerca de 40 fundadores desta iniciativa, como Azaleia, Banrisul, Neugebauer, SLC, Unifertil, Lebes, Iesa, Banco Agibank, 4all, Meta e Banco Topázio. Essas empresas, inclusive, poderão levar as suas áreas de inovação para o local.
"Queremos ser um dos âncoras deste projeto. Vamos levar parte do laboratório do Saque e Pague para o Instituto Caldeira, onde vamos pensar novos produtos financeiros e testar novas tecnologias", projeta Haroldo Stumpf, CEO do Banco Topázio.
O diretor executivo do projeto, Pedro Valério, explica que o Instituto Caldeira é um resultado direto do Pacto Alegre. "É uma ação da iniciativa privada para tornar movimento de inovação processo tangível e concreto", diz. A fase agora é de estudo preliminar das obras, que devem começar em outubro ou novembro. A previsão é que no final do primeiro semestre de 2020 já comece a ocorrer a instalação de algumas empresas. O time também já está trabalhando no regulamento de inscrição das startups que irão ocupar o espaço, em uma ala das antigas instalações da AJ Renner.